A comitiva da Iniciativa Liberal percorreu o Algarve nesta campanha, e quando perguntou qual o maior problema que os algarvios identificavam no seu dia-a-dia, a resposta foi sempre a mesma: a burocracia.

Termina hoje a campanha eleitoral. Durante 17 dias a comitiva da Iniciativa Liberal (IL) de Faro percorreu o Algarve. De Vila Real de Santo António a Aljezur, visitamos todos os concelhos do Algarve e procuramos entender junto de todos os Algarvios, o que está a atrasar o desenvolvimento da nossa região e o que mais bloqueava os seus projetos.

E a resposta foi impressionante, todos responderam “a Burocracia”.

O Algarve tem muitos projetos que poderiam ter um importante papel no desenvolvimento da economia da região e que responderiam de forma eficaz ao problema da diversificação económica bem como à questão do desemprego sazonal, por exemplo. Mas infelizmente muitos empresários vêm os seus projetos bloqueados em secretaria, enleados em teias burocráticas e parados por falta de uma autorização ou de um formulário.

Existem projetos científicos brilhantes parados por falta de legislação. Existem projetos económicos parados por falta de resposta na lei a um determinado pressuposto. Existem ideias que não conseguem sair do papel, e quem sofre com isso é a região do Algarve.

Mas não se pense que são apenas os empresários. Qualquer IPSS ou instituição de solidariedade social passa pelo mesmo calvário. Já para não falar dos cidadãos em geral que para coisas simples como renovar um cartão do cidadão ou tirarem um passaporte passam as passinhas do Algarve.

A Iniciativa Liberal ouviu os algarvios. E como é nosso costume, pretendemos apresentar propostas imediatas para que estas questões burocráticas não permaneçam como um bloqueador da nossa região.

É preciso descomplicar o Algarve.

Cláudia Vasconcelos, cabeça-de-lista por Faro destaca em primeiro lugar a aproximação do poder aos cidadãos com um verdadeiro projeto de descentralização e mais escrutínio do poder político. Devolver o poder às pessoas e às comunidades, mas garantindo a sua neutralidade fiscal é fundamental.

A IL propõe uma simplificação fiscal através da eliminação de taxas e contribuições e de um choque desburocrático, bem como alteração do IMI e IMT, ou a alteração dos escalões de IRS, através da sua simplificação e desagravamento o que permitirá aos portugueses obter de forma imediata maiores salários líquidos.

Outra proposta da IL neste sentido é o acelerar a transformação digital da Administração Pública.

Mais uma vez Cláudia Vasconcelos reafirma que a região do Algarve tem um potencial inigualável, e que se os órgãos decisores nacionais e regionais forem capazes de ser mais eficientes e coordenados, o Algarve terá muito a ganhar. O Algarve precisa de crescer, e para crescer precisa de mudar. Para mudar, o Algarve precisa de menos burocracia, menos impostos e mais eficiência dos órgãos decisores. O que os algarvios querem é que os deixem trabalhar e que assim, possam ajudar a região a crescer.