Esta medida tem um impacto diferente consoante o escalão de rendimentos dos contribuintes.
Para os rendimentos mais baixos, do primeiro escalão de rendimento (até cerca de 7000 euros), a isenção para a esmagadora maioria das pessoas já decorre das regras de tributação do IRS (no ano passado abrangeu cerca de 3,4 milhões de agregados familiares), segundo escreve o Público, frisando que o valor exato do rendimento anual que atualmente está isento é de 7070 euros.
Para os contribuintes do segundo escalão (rendimento coletável dos 7000 aos 20 mil euros), a sobretaxa de IRS desce dos atuais 3,5% para 1%, segundo explicou esta terça-feira no Parlamento secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade citado pelo diário.
Como o salário mínimo deverá aumentar para os 530 euros no próximo ano, estarão isentos da sobretaxa os agregados familiares até aos 7420 euros, confirmou o secretário de Estado.
Na prática, a sobretaxa de 1% aplica-se assim a quem tiver um rendimento coletável que vai dos 7420 euros aos 20 mil euros por ano.
Para o terceiro escalão, os rendimentos coletáveis entre 20 mil a 40 mil euros por ano, a sobretaxa é reduzida a metade, descendo para 1,75%, de acordo com o jornal. Nesta situação estão cerca de 364 mil agregados familiares.
Já para quem tem rendimentos entre 40 mil e 80 mil euros, a sobretaxa desce para 3%, sendo que há cerca de 80 mil famílias neste quarto escalão de rendimento.
No patamar mais alto, para quem tem rendimento coletável acima dos 80 mil euros por ano, a sobretaxa vai manter-se nos 3,5% no próximo ano, estando apenas previsto o fim da medida no ano seguinte.
Por: Idealista