O abate de largas dezenas de árvores junto à costa leva o Município a manifestar a sua indignação junto das entidades competentes.

A destruição de árvores de médio e grande porte ao longo do litoral do concelho de Lagoa tem vindo a tornar-se cada vez mais frequente ao longo dos últimos anos. A motivação destes atos parece estar relacionada com a procura de vistas diretas sobre o mar a partir das habitações localizadas naquelas zonas.

Estas ações de destruição do património paisagístico do concelho preocupam o Município quer pela sua frequência, quer porque afetam sobretudo a vegetação que se desenvolve acima de 1m ou 1,5m de altura. Os pinheiros são, aparentemente, as espécies mais visadas por estes abates, mas os serviços da autarquia têm observado que «não há espécies que estejam a salvo desta atitude deplorável».

Os abates indevidos de árvores têm vindo a ser registados em vários locais do concelho de Lagoa, com particular incidência em Paraíso - Vale Currais, Algar Seco, Alfanzina - Vale Figueira, e perto do Leixão do Ladrão - Carvalho.

O Município de Lagoa já teve oportunidade de denunciar alguns dos casos identificados ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA / GNR), a entidade competente para fiscalizar e zelar pelo cumprimento da legislação florestal.  Está a preparar, entretanto, novas formalizações de queixa sobre estes ilícitos ambientais.

A autarquia reforça o apelo à defesa do património ambiental do concelho, convidando toda a comunidade a se identificar com a importância da cooperação individual e coletivamente, para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU. O 15º desses 17 objetivos prevê a necessidade de «proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, travar e reverter a degradação dos solos e travar a perda de biodiversidade».

 

Por: Município de Lagoa