"Estamos a combater, conseguimos colocar algum trabalho, máquinas de rasto e equipas apeadas, com o arrefecimento da temperatura e os trabalhos estão a evoluir bem, já não há ameaças sobre qualquer aglomerado populacional e nenhuma casa em perigo, mas amanhã prevê-se novamente vento e a situação pode voltar a tornar-se mais difícil", disse a mesma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) do Algarve.
"Amanhã [hoje] vai ainda ser um dia de muito trabalho", concluiu.
O incêndio mantém uma frente ativa no concelho de Lagos, com os operacionais a empenharem meios para tentar aproveitar a melhoria das condições meteorológicas. Num balanço pelas 23:10 de segunda-feira, uma fonte do CDOS do Algarve referiu que o incêndio já provocou 11 feridos leves, oito operacionais e três civis. No balanço anterior, no 'briefing' realizado pela Proteção Civil durante a manhã, registavam-se nove feridos ligeiros.
O incêndio também não afetou mais casas, além de uma segunda habitação que tinha sido atingida e previamente contabilizada, no concelho de Aljezur, apesar das projeções a grande distância que se verificaram durante a tarde de segunda-feira e que obrigaram o dispositivo a adaptar-se para evitar que as chamas progredissem, segundo um balanço ao início da noite.
A área afetada é composta por mato, mas há também zonas de pinhal, de eucaliptal e sobreiros.
De acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 04:11 combatiam as chamas 591 operacionais, apoiados por 206 viaturas.
O alerta para o incêndio foi dado pelas 15:20 de domingo, na localidade da Bordeira, concelho de Aljezur, distrito de Faro.
Lusa