O espetáculo baseia-se em textos de Karl Valentin e Pedro Malaquias, com encenação de João de Mello Alvim e produção e interpretação de Alexandra Diogo. Sara Mendes Vicente assina a assistência de produção e apoio vocal, cabendo a Martim Santos a sonoplastia, design e comunicação, bem como a Rafael Guerreiro a assistência de comunicação.
A peça desenrola-se em torno do seguinte enredo: sozinha em cena e na vida, tendo como interlocutor vários animais de estimação, uma mulher da limpeza, ou técnica assistente de higiene e limpeza, reflete em voz alta sobre o que vê e ouve nos pequenos mundos onde o seu dia-a-dia se consome.
A narrativa não segue uma lógica. São pensamentos soltos em voz alta, desfile de pequenas estórias que constroem uma vida, pedaços agridoces de um mundo que gira entre a crueldade, o sarcasmo e o 'nonsense'. Deliberadamente é um espetáculo que não quer ditar uma moral, mas também não tem a pretensão de ser amoral. Com tanta moralidade proclamada que nos entra pelos olhos e ouvidos dentro diariamente, para logo depois ser esquartejada, o melhor é ser o espetador a escolher o chapéu que lhe interessa e perguntar: “Alguém me sabe dizer se o meu chapéu está bem posto?”.
A peça conta com os apoios da Câmara Municipal de Loulé/Cine-Teatro Louletano, Casa da Cultura de Loulé e ACTA – Companhia de Teatro do Algarve.
O espetáculo tem a duração de 55 minutos, dirige-se a maiores de 12 anos e tem um custo associado por pessoa de 5 euros, sem descontos aplicáveis.
Para mais informações e reservas os interessados podem contactar o Cine-Teatro Louletano pelo telefone 289 414 604 (terça a sexta-feira, das 13h00 às 18h00) ou pelo email cinereservas@cm-loule.pt. Além disso, podem consultar a sua página de facebook – www.facebook.com/cineteatrolouletano ou o seu renovado website http://cineteatro.cm-loule.pt, ambos em permanente atualização, existindo também a possibilidade de compra de ingressos nos locais aderentes ou on-line através da plataforma BOL, em https://cineteatrolouletano.bol.pt/
Por: CM Loulé