Foi em 1502 que, no golfo de Honduras, Cristovão Colombo abordou algumas canoas maias, que estavam carregadas com alguns produtos, como algodão, armas, utensílios e, claro está, amêndoas de cacau. Apesar do «achado», somente com a conquista do império Asteca por Hernán Cortés, em 1519, é que os espanhóis descobriram sua utilização.
O cacau era consumido em forma de bebida, sem açúcar e leite, o que tornava o seu sabor desagravável para os europeus. A adição de açúcar, canela e anis, tornaram o produto mais apetecível e o seu consumo foi crescendo cada vez mais.
Hoje em dia, o chocolate é utilizado na pastelaria e na confeção de deliciosas tabletes que, para muitos, são uma das razões daquele «pneuzinho» a mais. Contudo, este produto não é nenhum vilão! Sabia que o chocolate liberta duas substâncias, a serotonina e a endorfina, que nos deixam mais calmos e mais bem-humorados? Sim, é por isso que quando estamos mais tristes, às vezes nos apetece «afogar as mágoas» com um «docinho».
Tal como em tudo na vida, o meio termo é a opção correta. Não faz mal se comer um ou outro chocolate de vez em quando. Mas em excesso, o consumo deste pode ter repercurssões na nossa saúde - entre elas, a diabetes.
Estudos realizados defendem que quanto maior a concentração de cacau, melhor a propriedade nutricional. Os chocolates do tipo meio amargo podem possuir entre 70% a 90% de cacau. Além disso, os chocolates mais amargos têm menos açúcar, leite e gordura na fórmula. O pior tipo é o branco, que é mais gorduroso.
Amargo ou ao leite, em forma de bombom ou em barra, puro ou com recheio.... É difícil encontrar alguém que não goste de chocolate em alguma de suas variações e, por isso, feliz Dia Mundial do Chocolate a todos os «gulosos» e «gulosas».
Por: Filipe Vilhena
