Carlos Baía, Delegado Regional do Algarve do IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional, foi , assim como todos os delegados e subdelegados regionais do IEFP e o Concelho Diretivo deste Instituto, afastado pelo Governo de António Costa do cargo que desempenhava.

Carlos Baía soube no dia 30 de dezembro que no dia seguinte deixaria de ocupar o lugar, para o qual tinha sido eleito no ano anterior através de um concurso da CReSAP, e iniciado funções a 4 de janeiro de 2015. Os quatro dias que faltavam para que Carlos Baía, e os delegados e subdelegados afastados, cumprissem um ano de atividade serão o suficiente para que estes não sejam indemnizados pelo afastamento antecipado. 

Em declarações ao jornal «A Voz do Algarve», Carlos Baía explica que segundo a lei aplicada a todos os cargos dirigentes da Administração Pública, essa indemnização é devida “ao serem cumpridos 12 meses do exercício de funções”, o que não se verificou (ainda que por apenas 4 dias). Carlos Baía diz-se apanhado de surpresa, mas recusa-se a prestar declarações sobre a proximidade das datas em causa. “Não quero fazer comentários relativos a essa natureza. O Governo terá tido as suas razões, cabe-nos agora fazer a análise à argumentação apresentada- e tomar as medidas que possamos entender que são justificadas.”

O ex-Delegado Regional do Algarve do IEFP aguarda agora a chegada do novo Delegado Regional do Algarve para “em conjunto, definirmos onde poderei da melhor forma colocar a minha experiência ao serviço do IEFP”.

Carlos Baía, Licenciado em Gestão de Empresas e Mestre em Ciências Económicas e Empresariais, faz parte dos quadros do IEFP há 20 anos, 16 dos quais em funções de dirigente. Ocupou o cargo de Delegado Regional do Algarve do IEFP desde 2012, por nomeação, e desde 4 de janeiro de 2015, através de procedimento concursal da CReSAP - Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública. 

 

Por: VA