A organização envolveu duas dezenas de colaboradores, que generosamente colaboraram para o sucesso deste evento, que além da prova de vinhos de seis conceituadas adegas do Algarve, incluiu a prova de 18 vinhos artesanais inscritos no Concurso de Vinhos Artesanais, a gastronomia regional e uma bonita Noite de Fados, com o duo de jovens fadistas César Matoso/Sara Gonçalves e a expressiva bailarina de dança contemporânea, Gabriela Santana.
Apesar de alguma inexperiência dos organizadores, a avaliação feita por ilustres autarcas, pelas adegas representadas e pelo Presidente da Comissão Vitivinícola do Algarve foi muito positiva, mostrando que o amadorismo pode também ter bons desempenhos e corresponder a exigentes padrões de qualidade.
O Júri do Concurso composto por três enólogos experientes provou e classificou os 18 vinhos concorrentes a atribuiu os cinco primeiros classificados, registando a elevada qualidade da generalidade dos vinhos postos a concurso.
Apresentaram os seus vinhos a concurso os viticultores Manuel Duarte Guerreiro, Hélder Martins, Vera Silva, Alberto Vicente, Júlio Teixeira, Elsio Brito, Dinis Inácio, José Luís Correia, Joaquim Manuel Nunes, Ricardo Ventura, José Manuel Caetano, Leonardo Guerreiro, Rogério Guerreiro, José Ventura dos Santos, Paulo Jorge, Madalena Birrão e José Ventura.
O 1.º lugar, atribuído ao viticultor José Ventura dos Santos, residente na Tôr, que obteve 50 pontos e ganhou a cuba inox de 150 litros, atribuído pela Câmara Municipal de Loulé, que foi entregue pelo vereador Pedro Oliveira.
O 2.º lugar coube a Hélder Martins, da Nave do Barão, com 48 pontos que recebeu um aparelho de rolhar garrafas, patrocinado pela Junta de Freguesia de Salir e entregue pelo presidente desta autarquia.
O 3.ºLugar foi atribuído a Rogério Guerreiro, residente nos Andrezes, com 47 pontos, que recebeu uma cuba inox de 5 litros, oferecido pelo presidente da Assembleia da União de Freguesias de Querença, Tôr e Benafim, em nome desta edilidade.
O 4.º lugar coube a Joaquim Manuel Nunes, dos Montes de Cima, com 46 pontos, que recebeu um conjunto de tesouras de poda, entregue pelo professor Júlio Teixeira em representação do presidente da Junta de Freguesia de Ameixial.
O 5.º lugar, atribuído a Alberto Vicente, de Salir, com 44 pontos, recebeu das mãos do Sr. Presidente da Junta de Freguesia de S. Clemente um depósito em vidro, com capacidade de 5 litros.
A culminar o Festival foi sorteada uma enorme garrafa de 5 litros, com o vinho vencedor, que coube por sorteio ao baronense Francisco Sarmento, que vai ter possibilidade de apreciar bem este néctar dos deuses.
AGRADECIMENTOS
A organização agradece a preciosa colaboração da Câmara Municipal de Loulé, da Junta de Freguesia de Salir, da União de Freguesias de Querença, Tôr e Benafim, da Junta de Freguesia do Ameixial, da Junta de Freguesia de S. Clemente, dos Cafés Delta, da Voz de Loulé, do Jornal Residente, do Jornal do Algarve, do Jornal da Região, do Algarve Expresso, Algarve Mais,do Boletim Dar D’vaia, da Agenda Municipal de Loulé e de outros órgãos de comunicação social regional e nacional, que contribuíram para o sucesso deste evento.
Registamos com apreço e gratidão os três enólogos ( Guillaume Lexous, Ruben Pinto, José Dias) que constituíram o Júri do Concurso de Vinhos Artesanais, que graciosamente disponibilizaram o seu tempo e saber para analisar e classificar os diferentes vinhos a concurso.
Reconhecimento extensivo às adegas presentes (Adega do Cantor, Adega da Tôr, Única- Adega Cooperativa de Lagoa, Adega Monte da Casteleja, Adega Quinta da Malaca, Adega Monte do Além) e aos artesãos Didi Nunes, Filipa de Sousa, Francisco Silva, Maria Cremilde e Mário Grade.
PERSPETIVAS PARA PRÓXIMO FESTIVAL
Durante o certame foram formuladas algumas sugestões por parte de diversos intervenientes, que deverão ser tidas em conta no 3.º Festival do Vinho na Nave do Barão, cuja edição se prevê realizar em março de 2017.
A organização espera poder contar de novo com o apoio e colaboração dos patrocínios e colaborações, sendo expetável a adesão de novos apoios e novas adegas aderentes, devendo ser considerado o eventual alargamento do horário de funcionamento do Festival, para poder acolher maior número interessados, num espaço que se mostrou limitado para as sete centenas de visitantes.
Por Joaquim Guerreiro - Presidente da Direção da Associação "Os Barões"
