Sinopse: Artur olha para os seus sapatos, tem 14 anos. Após ponderar os prós e os contras, planeia a sua viagem. Os sapatos são de 3.ª geração, herança do seu avô — era um homem alto. São largos e compridos, pretos sem brilho, usados, mas inteiros. O pai dissera-lhe que eram os melhores sapatos que já conhecera, não os chegou a usar porque os seus pés eram pequenos, Artur já alcançara a altura do pai — vão servir-te dentro de poucos meses — disse ao filho uns dias antes do seu desaparecimento. Artur calça-os, mas não consegue decidir... e adormece.
No segundo ato os sapatos ganham vida e as aventuras começam. O Sapato Esquerdo e o Sapato Direito são agora os personagens principais da grande aventura do Artur.
A viagem poderia ser vivida por um dos jovens portugueses nos anos cinquenta, que atravessou as fronteiras de Espanha e de França a pé, à procura de melhores oportunidades e para fugir à fome. Ou de um jovem Afeganistão, nos dias de hoje, que atravessou as fronteiras da Turquia, Grécia, Itália a pé em direção a Portugal à procura de um país seguro para fugir do medo e da fome.
No âmbito dos 50 anos da constituição portuguesa, a Figo criou um espetáculo divertido recorrendo aos temas sérios da atualidade, mas também aos pensadores das democracias, cujos alguns dos conteúdos são dados no secundário.
Trata-se de um espetáculo de 45 minutos, dirigido a um público juvenil, especialmente aos que frequentam o secundário, mas dirigido a toda a família.
Uma comédia para maiores de 8 anos, os bilhetes são gratuitos até aos 12 anos, mas com reserva obrigatória. Mais informação aqui:
https://cineteatro.cm-loule.pt/52248/a-revolta-dos-sapatos
Ficha Artística e Técnica
Direção e Dramaturgia: Verónica Guerreiro
Interpretação: Sara Vicente, Laura Pereira e Mauro Coelho
Participação Especial: André Canário e Luis Vicente
Cenografia, Adereços e Imagem Animada: Verónica Guerreiro, Paulo Tomé e Maria Amélia Guerreiro
Assistente de Produção e Som: Tiago de Sousa
Luz: Jorge Pereira
Imagem Gráfica: Verónica Guerreiro
Espetáculo criado no âmbito da Bolsa de Apoio ao Teatro 2025 promovida pela Câmara Municipal de Loulé (Cineteatro Louletano)
Apoio: ACTA – Companhia de Teatro do Algarve, Folha de Medronho – Artes performativas e AR Quente
Agradecimentos: Luís de A. Miranda
Figo Lampo