O grupo EL LAFF vai estar esta sexta-feira, 10 de fevereiro, pelas 21h30, no Cine-Teatro Louletano, no âmbito da programação do 17º Festival de Música Al-Mutamid.

O grupo EL LAFF apresenta um repertório de músicas do Magrebe, Médio Oriente e música sufí de países tão diversos como a Turquia, Egito, Marrocos ou Tunísia. O canto solista e os coros são acompanhados por instrumentos tradicionais do mundo árabe (nay, mizmar, mijwiz, violino, darbouka, bendir, rik…).

EL LAFF faz-se também acompanhar de uma bailarina que dá a conhecer uma das danças mais antigas do mundo: a dança oriental. Ao longo do espetáculo faz-se um percurso pelos principais ritmos da música e dança orientais, tais como masmoudi kebir, wadha kebir, malfuf, samahi, masmudi saghayir.

O espetáculo conta com a participação de Abdelatif Louzari (violino e voz), F. Depiaggi (nay, mizmar e mijwiz), Chello “al arabi” (darbouka, bendir, rik) e Mercedes Campelo (dança oriental e giro sufi).

O espetáculo em Loulé tem a duração aproximada de 60 minutos e o bilhete tem um custo associado por pessoa de 10 euros, passando para 8 euros no caso dos maiores de 65 e menores de 30 anos. O Cartão de Amigo é aplicável a este evento.

Para mais informações e reservas os interessados podem contactar o Cineteatro Louletano pelo telefone 289 414 604 (terça a sexta-feira, das 13h00 às 18h00) ou pelo email cinereservas@cm-loule.pt. Além disso, podem consultar a sua página de facebook – www.facebook.com/cineteatrolouletano ou o seu website http://cineteatro.cm-loule.pt, em permanente atualização, existindo também a possibilidade de compra on-line de ingressos através da plataforma BOL, em https://cineteatrolouletano.bol.pt/

Refira-se que este evento pretende recordar o rei poeta Al-Mutamid, filho e sucessor do rei de Sevilha Al-Mutadid. Muhammad Ibn Abbad (Al-Mutamid) nasceu em Beja (1040) e foi nomeado governador de Silves com apenas 12 anos, tendo aí passado uma juventude refinada. Em 1069 acedeu ao trono de Sevilha, o reino mais forte entre os que surgiram em Al-Andaluz após a queda do Califato de Córdoba. Em 1088 foi destronado pelos almorávides e recluído em Agmat, a sul de Marrakech onde viria a falecer em 1095. O seu túmulo, conservado até hoje, tornou-se símbolo dos mais belos tempos de Al-Andaluz.

Este evento visa resgatar e divulgar a música e a poesia que durante séculos inundou bazares, medinas e palácios, mas também responder a uma oferta turística dotada de peso cultural, complemento das ofertas tradicionais, dando a conhecer povoações e outros lugares de interesse que, por diversas razões, estão ligadas à civilização andaluza.

 

Por: CM Loulé