A linhagem Fonseca tem origem na de Riba Douro, uma das 5 principais que “andaram a filhar o Reino de Portugal” (Livro Velho, 1270).
Monio “Gasco” veio na armada dos Gascões que recuperou o Porto (992) na companhia dos filhos, irmão Sesnando e de D. Onego, Bispo de Vendôme e depois do Porto. Faleceu na conquista de Riba Douro (1022) com os filhos Egas e Gomes Moniz.
Garcia Moniz, outro filho de Monio “Gasco”, foi pai de Rodrigo Garcia e avô de Paio e de Garcia Rodrigues, os quais, com o Conde D. Henrique conquistaram Lamego (1102) e por isso receberam o Couto de Leonil e Fonseca ou Fonte Seca, donde tiraram o apelido (Armorial Lusitano, 1961).
Garcia Rodrigues da Fonseca foi casado com Dordia Ramires (filha de Ramiro Piniolis de Távora), a qual fez doação (1141) ao mosteiro de Pendorada de metade dos bens, de um escravo Mouro de sua criação...
Egas Garcia da Fonseca “Bufo”, herdeiro dos anteriores, casou com Maior Pais de Curveira (filha de Paio Pires Romeu e de Goda Soares da Maia).
Pedro Viegas, filho dos anteriores, foi Senhor da Guarda e de Tavares e casou com Mor Pais, donde nasceu Maria Pires Tavares, casada com Rodrigo Afonso Ribeiro e depois com Mem Gonçalves.
O Conde de Barcelos, 1344 começa a linhagem neste Mem Gonçalves da Fonseca, nascido em 1189 e que retirou o apelido do feudo da esposa. Como ela, Mem era da geração de Riba Douro, por ser filho de Gonçalo Viegas de Riba Douro; neto de Egas Mendes; 2º neto de Mem Viegas; 3º neto de Egas Moniz “Aio”; 4º neto de Mónio Ermiges; 5º neto de Ermígio Viegas; 6º neto de Egas Moniz “Gasco”; e 7º neto de Monio “Gasco” referido acima. Mem Gonçalves voltou a casar com Maria Esteves (filha de Estêvão Pires de Cambra) e o apelido Fonseca foi adotado pelos filhos de ambos matrimónios (http://www.soveral.info/mas/Ribadouro%20e%20Pacheco.htm).
Fonseca espalhou-se cedo pelo Algarve. Foi vereador em Loulé Vasco Afonso da Fonseca (1402), segundo as Atas de Vereação. Em Lagos, Diogo da Fonseca e Violante Jaques casaram por volta de 1500.
