Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, disse recentemente ao idealista/news que 2015 «está a ser maravilhoso» e que deverá ser “o melhor ano de sempre da mediadora” desde que está em Portugal (2000)

Um cenário que se deve confirmar, já que no primeiro semestre do ano a venda de imóveis cresceu 20% face ao período homólogo. Já o mercado de arrendamento recuou 16%.  

Segundo a mediadora, as tipologias mais procuradas foram T2 (37%), T3 (31%) e T1 (16%) e a maior parte das transações foi feita em Lisboa (22%). Seguem-se os concelhos da área metropolitana da capital e do Porto.

“Os resultados mostram que continuamos a conseguir superar-nos. Diariamente tentamos fazer melhor que no dia anterior e proporcionar aos agentes e aos diretores de agências novas ferramentas que lhes permitam também fazer melhor. Dia após dia, os nossos agentes e donos das lojas respondem de forma positiva. Trabalhamos em conjunto em prol de um objetivo comum: fazer todos os dias um pouco melhor que no anterior”, disse, em comunicado, Beatriz Rubio.

Portugueses compram muitas casas de luxo

No que diz respeito à venda de casas de luxo, avaliadas em mais de 500.000 euros, continuam a ser compradas sobretudo por portugueses. Nos primeiros seis meses do ano, 49% das casas angariadas pela mediadora foram vendidas a cidadãos nacionais. Seguem-se os chineses, brasileiros, ingleses, suecos e franceses.

Mais 500 pessoas serão contratadas

Entretanto, Beatriz Rubio revelou, em entrevista ao Dinheiro Vivo, que a empresa pretende contratar mais 500 pessoas até fina do ano: “Já temos, desde o início do ano, mais 800 funcionários [dos quais, em média, 60% ficam na empresa] (...). Tínhamos uma carteira de três mil agentes estabilizada há mais de cinco anos. Espero mais 500 pessoas até ao final do ano. Há dois fatores que têm contribuído para isto. A falta de emprego é um deles, apesar de um agente imobiliário ganhar à comissão, ou seja, não tem um ordenado. Tem de ser um bom comercial para ganhar muito dinheiro”.

Em 2014, a faturação da Remax Portugal cresceu mais de 32% face ao ano anterior. Já o volume do preços dos imóveis vendidos aumentou cerca de 40%, rondando os 1,5 mil milhões de euros. 

 

Por: Idealista