A Michelin divulgou ontem os restaurantes distinguidos com uma, duas ou três estrelas na edição de 2016 do seu guia para a Península Ibérica.

Na edição deste ano, os restaurantes portugueses têm os melhores resultados de sempre, com um total de 14 estabelecimentos a receber uma classificação do Guia Michelin.

O restaurante Bon Bon (Carvoeiro) foi a grande novidade da edição de 2016, conquistando a sua primeira estrela. O restaurante Belcanto, em Lisboa, conquistou a segunda estrela («cozinha excelente, vale a pena o desvio») do “guia vermelho”, juntando-se nesta categoria ao Vila Joya, em Albufeira, e ao Ocean, em Porches.

Entre as novidades, o Pedro Lemos, no Porto, recebeu a primeira estrela («muito bom na sua categoria»), e o São Gabriel, em Almancil, recuperou a estrela que tinha perdido na edição anterior.

Mantiveram uma estrela Michelin os seguintes estabelecimentos: Willie's (Vilamoura), Henrique Leis (Almancil), Il Gallo d'Oro (Funchal), Casa da Calçada (Amarante), Fortaleza do Guincho (Cascais), The Yeatman (Vila Nova de Gaia), Feitoria (Lisboa), Eleven (Lisboa) e L'And Vineyards (Montemor-o-Novo).

Portugal continua a não ter nenhum restaurante com a distinção máxima, três estrelas, referentes a uma «cozinha de nível excecional, que justifica a viagem».

Na edição de 2015, os restaurantes espanhóis e portugueses conquistaram um número recorde de estrelas: 183, no total, dos quais a esmagadora maioria (169) em Espanha. Destes, oito têm a classificação máxima.

Criado no início do século XX para ajudar os viajantes nas suas deslocações, o Guia Michelin é hoje considerado uma referência mundial na qualificação de restaurantes. Portugal entrou no roteiro em 1910.

Os inspetores do guia valorizam, na avaliação dos restaurantes, a qualidade dos produtos, o ponto de cozedura, os sabores, a criatividade, a regularidade da cozinha e a relação qualidade/preço.

 

Por Lusa