Sande deriva de “"sann", ou seja, verdadeiro em Suevo antigo. O apelido é de origem toponímica e há vários lugares assim chamados como S. Martinho de Sande, entre Braga e Guimarães, ou a Torre de Sande, em Ourense, na Galiza…
Do primeiro local era Paio Mogudo de Sandim ou Sande “o Velho”, Rico-homem de D. Afonso VI, Rei de Leão (1065-1109) e posteriormente de seu genro, o Conde D. Henrique de Portugal (1096-1112). Paio era neto de Paio Peres e de uma fidalga de Sandim e adotou o apelido por seus avós serem Senhores do referido local, onde mandou erigir uma Torre que se tornaria o solar da família.
Paio Mogudo foi casado com uma filha de Rui Gracia de Vilamaior “o Barba”, de onde nasceu o Cavaleiro Mem Pais Mogudo, que foi, por sua vez, pai de Martim Mendes Mogudo de Sandim, este casado com Teresa Martins (filha de Martim Fernandes Brandão e de Sancha Pais de Carvalho), com descendência.
No tempo de D. Dinis (1279-1325), viveu o Cavaleiro Fernão de Sande, senhor da Quinta de Sande e talvez descendente dos ancestrais proprietários…
No entanto, a maior parte dos genealogistas considera que os Sande de Portugal descendem do Galego João de Sande, da Torre de Sande, o qual foi casado com Teresa de Castro (filha de Fernan Gutierrez de Castro e de Mélia Iñiguez de Mendonza).
Álvaro de Sande, primogénito dos anteriores, foi casado com Brites de Menezes (filha de Afonso Teles de Menezes “o Tição” e de Elvira Rodriguez Giron).
Lopo Afonso de Sande, filho dos anteriores, veio refugiar-se em Portugal, no início do reinado de D. João I (1385-1433), por ter defenestrado um abade de Celanova (Galiza), com a ajuda de seu irmão Pedro. Desconhece-se a mãe dos seus filhos - Estêvão Lopes de Sande e Pedro Lopes de Sande, ambos com geração…
Luísa de Sande, filha de António Arrais de Mendonça, o Senhor do Morgado de Marim, casou em Tavira, por volta de 1550, com Diogo Viegas Corte Real (filho de Jorge Viegas e de Isabel da Fonseca), o qual foi vereador e procurador de Tavira às Cortes…
