Seguem-se depois, entre 4 e 5 de abril, encontros em Londres (Reino Unido) e novamente nos EUA: dia 6 de novo em Nova Iorque e dia 7 em Boston.
Segundo o Diário de Notícias, o objetivo é juntar 30 a 40 grandes investidores, dando-lhes a conhecer a situação do Novo Banco, o caminho percorrido pela administração liderada por Eduardo Stock da Cunha para limpar o balanço e reestruturar a operação, mas também dar explicações sobre a situação macroeconómica portuguesa.
Stock da Cunha, CEO do Novo Banco, vai fazer-se acompanhar por outros dois administradores e por Sérgio Monteiro, que lidera o fundo de resolução na parte que diz respeito à venda da instituição, além dos novos assessores financeiros que vão ajudar a montar a operação: o Deutsche Bank, em representação do Banco de Portugal/fundo de resolução, e o JP Morgan pelo lado do Novo Banco. A remuneração destas instituições será tornada pública nos próximos dias, escreve a publicação.
De referir que o Novo Banco tem de ser vendido até agosto de 2017 por ordem da Direção-Geral de Concorrência Europeia. Quanto mais se aproximar esta data sem que haja negócio, mais pressionado fica o fundo de resolução para vender, o que baixa o valor da instituição. Daí a criação desde já de uma primeira ronda de negociações. Há ainda outra justificação para a aceleração do processo: até agosto deste ano, o fundo de resolução comprometeu-se a desencadear todas as medidas para sair do Novo Banco e terá nessa altura de fazer prova disso mesmo.
Por: Idealista