Relatório anual de arrendamento
  • Arrendar casa na região custa 16,1 euros/m2
  • Preços subiram em Lagoa (21,2%), Lagos (20,8%), Albufeira (16,4%) – as maiores subidas
  • O município mais barato para arrendar casa é Vila Real de Santo António (12,7 euros/m2)
  • A nível nacional, os preços subiram 4,1%

 

Os preços das casas para arrendar no Algarve subiram 10,1% em setembro face ao mesmo mês do ano anterior. Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo de 16,1 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de setembro, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, os preços subiram 2,9%.

Dos 8 concelhos do Algarve analisados, os preços das rendas subiram em Lagoa (21,2%), Lagos (20,8%), Albufeira (16,4%), Olhão (14,8%), Vila Real de Santo António (11,2%), Silves (10,2%) e Portimão (3,5%), enquanto registou-se uma descida em Loulé (-1,6%).

No ranking dos concelhos mais caros para arrendar casa, Loulé lidera (17,7 euros/m2), seguido por Lagos (16,7 euros/m2), Albufeira (16,6 euros/m2), Lagoa (15,5 euros/m2), Silves (14 euros/m2), Portimão (13,9 euros/m2), Olhão (13,3 euros/m2) e Vila Real de Santo António (12,7 euros/m2).

A nível nacional, o preço da habitação subiu 4,1% em setembro, situando-se em 16,9 euros/m2.

 

Cidades capitais de distrito/região autónoma

O preço das casas para arrendar subiu em todas as capitais analisadas. As maiores variações anuais verificaram-se em Viana do Castelo (23,8%), Bragança (19,8%), Viseu (16,5%), Santarém (12,4%), Leiria (11,9%,) Castelo Branco (11,2%) e Coimbra (11%). Seguem-se Funchal (8,1%), Setúbal (8%), Braga (6%), Évora (5,1%), Porto (4,2%), Aveiro (3,4%) e Lisboa (1,8%).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa, com 22,5 euros/m2. Porto (18,1 euros/m2) e Funchal (15,4 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. A seguir surgem Setúbal (13 euros/m2), Coimbra (12,6 euros/m2), Évora (11,8 euros/m2), Aveiro (11,7 euros/m2), Braga (9,9 euros/m2), Viana do Castelo (9,6 euros/m2), Santarém (9,4 euros/m2) e Leiria (9,2 euros/m2).

Já as cidades mais económicas para arrendar uma habitação são Bragança (7,1 euros/m2), Castelo Branco (7,3 euros/m2) e Viseu (7,9 euros/m2).

 

Distritos/Ilhas

Dos 17 distritos e ilhas analisadas, os preços subiram em todos. As maiores variações anuais registaram-se em Castelo Branco (27,5%), Vila Real (23,0%), Beja (17,9%), Coimbra (17%), Viana do Castelo (14,8%), Viseu (14,1%), Portalegre (14,0%), Évora (13,4%), Santarém (12,8%) e Faro (10,1%). Seguem-se Madeira (8,9%), Aveiro (6,8%), Braga (5,9%), Setúbal (5,4%), Porto (5,1%), Leiria (3,5%) e Lisboa (3,4%).

No ranking dos distritos e ilhas mais caros para arrendar casa, Lisboa lidera (20,6 euros/m2), seguida por Porto (16,2 euros/m2), Faro (16,1 euros/m2), Madeira (14,9 euros/m2), Setúbal (13,9 euros/m2), Coimbra (12,5 euros/m2), Évora (11,5 euros/m2), Beja (10,5 euros/m2), Aveiro e Leiria (10,1 euros/m2 cada), Braga (9,9 euros/m2) e Viana do Castelo (9,5 euros/m2).

Já as casas para arrendar com preços mais económicos encontram-se em Portalegre (7,1 euros/m2), Viseu (7,7 euros/m2), Vila Real (8,3 euros/m2), Castelo Branco (8,5 euros/m2) e Santarém (9,1 euros/m2).

 

Regiões

No que se refere à variação anual, o Alentejo foi a região que registou a maior subida (15,3%), seguido do Centro (12%), Algarve (10,1%), Região Autónoma da Madeira (8%), Norte (5,5%), Área Metropolitana de Lisboa (3,1%) e, por fim, a Região Autónoma dos Açores, que apresentou a menor variação (2,3%).

Quanto aos preços do arrendamento, a Área Metropolitana de Lisboa mantém-se como a região mais cara (20 euros/m2), seguida do Algarve (16,1 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (14,9 euros/m2) e do Norte (14,8 euros/m2). No extremo oposto, o Centro e a Região Autónoma dos Açores registaram os valores mais baixos (10,4 euros/m2), logo seguidos do Alentejo (11,4 euros/m2).

 

Índice de preços imobiliários do idealista

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.

Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.

 

Idealista