1. A recomendação apresentada pelo PS Faro foi liminarmente rejeitada em Assembleia Municipal tendo obtido somente os votos favoráveis dos socialistas.
2. Ao lançar para a comunicação social uma recomendação que mais ninguém subscreve, antes mesmo da sua discussão e votação na Assembleia, teve como único objetivo, mais uma vez, denegrir o trabalho executado pelo Município de Faro atirando-lhe para cima as culpas da inoperância do Parque Natural da Ria Formosa, incapaz de executar a sua função efetiva que passa, como todos sabem, por preservar, vigiar e gerir de forma satisfatória o território desta área protegida.
3. O PSD/Faro recorda que o PNRF (Parque Natural da Ria Formosa) foi criado em 1987 e que, nos termos do artigo 2º da sua constituição, tem como fins: A preservação, conservação e defesa do sistema lagunar; Proteção da fauna e flora; A promoção de um uso ordenado do território e dos seus recursos naturais; A promoção do desenvolvimento económico, social e cultural da população residente; O ordenamento e a disciplina das atividades recreativas da região de forma a evitar a degradação dos elementos naturais, seminaturais e paisagísticos.
4. O PSD/Faro rejeita as acusações do PS, considerando que não é justo nem correto acusar o Município de Faro de alheamento e abandono desta área protegida, argumentando com a existência de um regime de cogestão que foi aprovado em dezembro de 2021, exigindo que este modelo de gestão opere em meses o que em anos os governos não fizeram.
5. Não obstante, o PSD/Faro lamenta o estado de abandono e de degradação referido na recomendação do PS, mas insta esta força política a mostrar junto das entidades responsáveis pela sua gestão, nomeadamente junto do Diretor do PNRF e do Ministro do Ambiente, nomeados pelo governo socialista, o seu desagrado e inconformismo com o estado em que se encontra esta área protegida.
6. O PS não pode atirar para cima do Município de Faro culpas que são de um governo ineficiente que não estima nem cuida do território algarvio. Deve sim, com humildade, assumir a sua responsabilidade e colocar-se do lado da solução ao invés de procurar dar tiros no poder local, que como se vê, são afinal de pólvora seca.
