Empenhado em fazer Olhão caminhar no sentido certo, Alexandre Pereira, Engenheiro do Ambiente e Deputado Municipal em Olhão, apresentou, na última sessão da Assembleia Municipal, uma proposta para a criação do Regulamento Municipal de Gestão do Arvoredo Urbano de Olhão,

uma medida essencial para pôr fim aos sucessivos atropelos ambientais cometidos pelos executivos do PS ao longo dos últimos anos.

Recorde-se que foi também por exigência de Alexandre Pereira, em 2022, que o Município iniciou a elaboração do Plano Municipal de Ação Climática (PMAC), finalmente apresentado este ano. Um plano estruturante que veio confirmar aquilo que o PAN sempre afirmou: Olhão precisa urgentemente de mais espaços verdes urbanos e de políticas ambientais sérias, transparentes e coerentes.

 “É hoje mais do que evidente que existe um Olhão antes e depois do PAN. Isto só reforça a falta que fazemos neste concelho. Só Unidos podemos Caminhar no Sentido Certo. A criação deste regulamento é urgente e necessária. Não podemos continuar a permitir que as árvores sejam tratadas como obstáculos”, afirma Alexandre Pereira.

A proposta recomendava ao executivo a criação de um Regulamento Municipal de Gestão do Arvoredo Urbano, uma medida, estruturante e tecnicamente alinhada com o Regime Jurídico do Arvoredo Urbano, chumbada pela maioria negativa do PS, com os seus 11 deputados e 3 presidentes de junta a invocarem argumentos no mínimo… caricatos.

A elaboração de regulamentos é da exclusiva competência do executivo”, disseram em declaração de voto. Um argumento fraco e incoerente. Mas a incoerência não ficou por aí.

O próprio Presidente da Câmara usou da palavra para declarar que, no seu entender, não se justifica sequer a existência de um regulamento, estando em curso um inventário e a elaboração de um “Manual de Boas Práticas”.

Descontente com a resposta vaga e evasiva dada pelo Presidente António Pina, e pela justificação do voto contra da bancada do PS Olhão, O Deputado Municipal, solicitou informações por escrito à Autarquia. Alexandre Pereira ficou incrédulo com a resposta que obteve:

Objeto do contrato: “Aquisição de serviços para a elaboração de Regulamento Municipal de Gestão do Arvoredo, Inventariação e Avaliação do Arvoredo em Meio Urbano do Município de Olhão”

“Ou seja: o executivo votou contra a criação de um regulamento… mas pagou a uma empresa, com dinheiros públicos, serviços para elaboração do regulamento. Ao mesmo tempo defende que esse regulamento não deve ser feito, que não faz falta! E mais: o argumento da bancada do PS de que “o PAN não pode propor isto porque é da competência do executivo” cai por terra quando o próprio Presidente refere que na sua opinião este regulamento não faz falta. Dando assim ainda mais força a esta recomendação”.

“Isto é um embuste político. O PS não votou contra o conteúdo — votou contra o proponente. A verdade é que andam tão ocupados nas suas campanhas eleitorais, em Faro e em Olhão, que já não têm tempo nem sabem o que está a ser feito dentro da sua própria casa. É ridículo, é uma farsa com assinatura política”, denuncia Alexandre Pereira.


Eleito Deputado da oposição em 2021, Alexandre Pereira tem sido uma voz firme, assertiva e coerente. Mas acima de tudo, tem sido uma voz presente — a lutar pelos direitos das pessoas, pela proteção do património natural e pelo bem-estar de todos os seres vivos. Ao contrário de outros, não aparece apenas em vésperas de eleições. Está onde é preciso, quando é preciso.

O PAN tem sido o partido com mais propostas apresentadas em Olhão — com uma atuação constante, exigente e construtiva — afirmando-se como a única alternativa credível e responsável à governação fechada, repetitiva e desatenta do PS. Por isso, Alexandre Pereira está a refletir numa candidatura forte, mais representativa e verdadeiramente plural nas próximas eleições autárquicas. Uma candidatura que devolva voz, esperança e futuro ao concelho de Olhão — onde a sociedade civil, os rostos da terra e o povo de Olhão têm de estar no centro das decisões. Porque ninguém muda Olhão sem os olhanenses ao seu lado.

“Olhão tem sido vítima de uma política ambiental incoerente, desinformada e autoritária. São trapalhadas atrás de trapalhadas, com decisões tomadas sem escutar as pessoas e sem respeitar o valor da natureza que nos rodeia, sem o mínimo planeamento ecológico. A maioria absoluta do PS continua a funcionar como muro de contenção de qualquer proposta vinda de fora. É tempo de dizer basta a esta visão ultrapassada do território”, denuncia Alexandre Pereira.

O QUE ESTAVA EM CAUSA?

A proposta do PAN visava garantir que toda a intervenção no arvoredo urbano — da plantação à poda ou eventual abate — fosse feita com base em critérios técnicos, científicos e ambientais, em conformidade com as leis em vigor e as boas práticas do ICNF.

 

O regulamento permitiria travar:

  • A mutilação de árvores com podas drásticas e sem critério técnico;
  • O arranque injustificado de árvores adultas com valor patrimonial e ambiental;
  • A plantação de espécies invasoras (que já obrigaram a replantação após alertas do PAN);
  • A substituição de espaços verdes por gravilha ou asfalto;
  • A degradação da biodiversidade urbana e aumento de ilhas de calor.

O regulamento incluiria ainda:

  • Um Plano de Gestão e Monitorização do Arvoredo;
  • A seleção de espécies autóctones, resilientes ao clima local;
  • A criação de um Conselho Consultivo independente com técnicos, associações e cidadãos;
  • Campanhas de sensibilização e educação ambiental.

PARA UMA POLÍTICA FECHADA, VELHA E SEM VISÃO - SOMOS A VERDADEIRA ALTERNATIVA

 “Não há desenvolvimento sustentável sem respeito pela natureza. Este regulamento é um passo firme para tornar Olhão uma cidade mais verde, mais justa e mais preparada para o futuro. Basta de decisões arbitrárias e irresponsáveis. Está na hora de fazer diferente. E fazer melhor”.

 “O que está em causa não são os nossos nomes, é a qualidade de vida de quem aqui vive e a sustentabilidade do território. Não vamos desistir. Este regulamento vai ver a luz do dia. E o nosso compromisso com Olhão mantém-se inabalável.” Conclui Alexandre Pereira.

 

PAN Olhão