Segundo o documento, os milionários, designados “High Net Worth Individuals” (HNWI), são pessoas que têm uma carteira de investimentos em ativos líquidos igual ou superior a um milhão de dólares. Isto excluindo a sua habitação/residência principal, objetos de coleção, consumíveis e bens de consumo duradouro. Os Ultra-HNWI são os indivíduos que pertencem ao 1% com maiores fortunas.
A Capgemini conclui que os Ultra-HNWI foram responsáveis por 75% da redução da riqueza, tendo o número de indivíduos nesta categoria caído 4% e a sua fortuna encolhido aproximadamente 6%, escreve o Jornal de Negócios, apoiando-se no relatório.
Já os milionários intermédios, pessoas com um património que se situa entre 5 e 30 milhões de dólares, tiveram um peso de 20% na quebra total da fortuna.
Os milionários de primeiro nível, indivíduos com património entre um e cinco milhões de dólares, e que constituem 90% do total de milionários, sofreram um decréscimo inferior a 0,5% no seu património.
De referir que a queda no património dos milionários deveu-se sobretudo à região da Ásia-Pacífico, responsável por metade da perda no valor das fortunas. Os chineses, por exemplo, foram responsáveis por mais de metade (53%) da perda de um bilião de dólares na região e de 25% da queda a nível mundial. Nesta região, o número de milionários diminuiu 2% e a riqueza detida sofreu uma queda de 5%.
Na América Latina, a fortuna dos milionários caiu 4% enquanto na Europa a redução foi de 3% e na América do Norte foi de 1%. O Médio Oriente foi, de resto, a única região a apresentar um crescimento na fortuna dos mais ricos, com um ganho de 4%.
É nos EUA, Japão, Alemanha e China que há mais milionários, cerca de 61% do total.
Por: Idealista