Esta atribuição teve em conta o facto do Município de Lagos considerar “a Via Algarviana uma importante estrutura e um fator adicional de atração e promoção da região algarvia, no segmento do turismo de natureza, e um complemento relevante ao produto tradicional “sol e praia””.
Foi neste âmbito aprovada a atribuição deste subsídio e apoio por um período de 6 meses, uma vez que é entendido pelo Executivo que “a Almargem oferece todas as garantias para a manutenção e desenvolvimento deste projeto, em articulação com os 11 municípios envolvidos neste projeto.”
Esta comparticipação financeira do Município de Lagos, no montante de 1.744,97 €, faz parte do orçamento geral de 19.194,69 €, valor que é necessário para assegurar o funcionamento da equipa de coordenação do projeto Via Algarviana no âmbito do Plano de Contingência previamente discutido entre os parceiros RTA, ATA e Municípios (através da AMAL), com a proposta de que o pagamento do mesmo fique condicionado à confirmação, pela AMAL, da aprovação do apoio financeiro individual pela totalidade dos 11 Municípios envolvidos.
Recorde-se que atualmente está terminada a segunda fase do projecto que conta já com cerca de uma década. A rota da VA, criada em 2006, na altura com 300 quilómetros, foi entretanto alargada para os 800 quilómetros. À Grande Rota Pedestre (que liga Alcoutim ao Cabo de São Vicente-Sagres) foram acrescentadas cinco novas ligações: Lagos/Bensafrim, Marmelete/Aljezur, Mexilhoeira Grande/Monchique, Estação da CP de Loulé/Salir e Paraíses/São Brás de Alportel, e 12 novos percursos pedestres complementares à Via.
Por CM Lagos