Foi no passado dia 6 de novembro que historiadores e arqueólogos do Baixo Guadiana integraram o colóquio Guadiana Medieval: Fortificación y poder en la Frontera, realizado na Universidade de Huelva ao abrigo do VII centenário da morte do rei D. Dinis de Portugal.

Com coordenação científica de Juan Luis Carriazo Rubio, docente de História Medieval da Universidade de Huelva, que abordou o castelo de Ayamonte, a presença espanhola fez-se também sentir pela participação do arquiteto Juan José Fondevilla, que dissertou sobre projetos transfronteiriços em torno da fortificação na fronteira.

Do lado português, a representação ficou a cargo da arqueóloga Alexandra Gradim, da Câmara Municipal de Alcoutim, que tratou o castelo desta vila, do técnico superior de património Pedro Pires, da Câmara Municipal de Castro Marim, que tratou a evolução da fortificação castro-marinense, e do historiador Fernando Pessanha, da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, que abordou as relações transfronteiriças na foz do Guadiana na Idade Média.

O colóquio, que teve lugar na Aula de Grados da Faculdade de Humanidades, visou aproximar os municípios do Baixo Guadiana, as universidades e a Junta da Andaluzia em prol de uma estratégia cultural comum.   

 

Fernando Pessanha