Franceses pretendem mais voos para Portugal

Os investidores franceses consideram que deveriam existir mais ligações aéreas entre o seu país e Portugal, o que iria estimular o mercado de procura, tanto nos arrendamentos de férias como na compra de habitação para segundas residências, ou investimento. Esta foi uma das reclamações dos visitantes do Salão do Imobiliário Português em Paris (SIPP) que decorreu recentemente na capital francesa e em Lyon.

A iniciativa da Câmara de Comércio e Indústria franco-portuguesa (CCIFP), organizador do certame, “foi um êxito, ao impulsionar a notoriedade de Portugal, num mercado tão competitivo como o francês” considera o administrador da Garvetur, que a par da imobiliária Preditur, ocupou o stand 58 dos 180 presentes do evento.

Para Reinaldo Teixeira, os clientes franceses estão mais esclarecidos sobre o mercado imobiliário português e ficaram com uma maior perspetiva sobre o que pretendem e quanto e onde investir.

O certame captou mais de 30 mil visitantes e “embora o nosso país se encontre no topo dos destinos escolhidos pelos seniores franceses para aquisição de habitação fora de França, muitos dos clientes consideraram necessário um reforço nas acessibilidades aéreas entre o seu país e Portugal”, salienta o empresário.

No que toca ao investimento, “foi salientado pelos investidores interessados a necessidade de uma promoção continuada no destino, que estimule a procura e aumente a cadeia de valor do imobiliário, tanto no setor da habitação como na área comercial”.

A edição do Salão Imobiliário de Portugal teve este ano, na sua quarta edição, uma extensão em Lyon, a segunda região económica francesa, com um PIB que ascende a 200 mil milhões de euros, e na qual se faz sentir a presença de portugueses e lusodescendentes, que são “excelentes embaixadores do destino Portugal”.

Para Reinaldo Teixeira o certame abrangeu “um público alvo que superou a comunidade lusófona, em que se contam cerca de 2,5 milhões de pessoas e perto de 45 mil empresários e profissionais liberais, aliciando também a população francesa, em especial os 25% da população na reforma, que são atraídos por um destino com alta qualidade de vida como o do nosso país, e ainda os fundos imobiliários franceses, que rondam a meia centena.

Recorde-se que a França foi em 2014, responsável por 16% das casas compradas por estrangeiros em Portugal, colocando aquele mercado na terceira posição das nacionalidades que mais investem na compra de imobiliário, logo a seguir aos ingleses e aos chineses, segundo a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).

 

Por: GARVETUR