O Decreto de 30 de maio de 1834 determinou a extinção de todas as casas de religiosos existentes em Portugal e a incorporação dos seus bens na Fazenda Nacional. Em Loulé, esta legislação afetou duas casas regulares: o Convento de Nossa Senhora da Graça, de frades Eremitas de Santo Agostinho, e o Convento de Santo António, de capuchos da Província da Piedade. Após o encerramento destas casas religiosas seguiu-se a inventariação e a avaliação de todos os seus bens, móveis e imóveis. Nesta conferência pretende-se analisar, sumariamente, todo este processo, assim como as suas consequências, quer para os edifícios, quer para a própria cidade, dedicando particular atenção ao Convento de Santo António.
Catarina Almeida Marado é doutorada em Arquitetura pela Universidade de Sevilha. Atualmente é investigadora no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, professora auxiliar convidada na FCHS-Universidade do Algarve e professora visitante no Master en Arquitectura y Patrimonio da ETSArquitectura da Universidade de Sevilha. É autora de diversas publicações sobre o património monástico-conventual.
Esta iniciativa tem entrada livre.
Por: CM Loulé