Os preços dos imóveis do Estado que vão a hasta pública variam entre os 8.220 euros (uma garagem em Lagos) e os 3,6 milhões de euros (a antiga garagem militar da Ajuda, em Lisboa).
Nova hasta pública da DGTF pensada para dezembro
Em declarações ao idealista/news, Bernardo Alabaça, sub-director geral da DGTF, diz que esta “é a quarta hasta pública” que a entidade concretiza este ano, revelando que está em estudo a realização “de mais uma em dezembro”, na qual constarão “provavelmente imóveis afetos ao Ministério da Defesa”, por exemplo.
O responsável adianta ainda que nestas hastas públicas de imóveis do Estado “não são feitos descontos”, mas que o pagamento do mesmo pode ser feito em “prestações de até 15 anos”. “Muitas vezes não vendemos um imóvel numa hasta pública pelo preço de saída e depois, noutra hasta pública, o mesmo imóvel é vendido e até por um preço superior”, conta.
Road-shows para promover imóveis do Estado no estrangeiro
Este ano, a DGTF já registou um volume de vendas de 21 milhões, segundo diz Bernardo Alabaça, salientando que os clientes são “sobretudo investidores portugueses, porque os estrangeiros ainda desconhecem, muitas vezes, as regras das hastas públicas em Portugal”.
Nesse sentido, a DGTF admite vir a fazer “’road shows’ junto de investidores internacionais para promover a venda e rentabilização de património nacional”, conta, rejeitando a ideia que existe no mercado de que “as hastas públicas do Estado não são um sucesso e ficam quase sempre aquém das expetativas”.
Parceria com CGD
Bernardo Alabaça conta também que a DGTF está a ponderar “fazer uma proposta à Caixa Geral de Depósitos para juntos oferecerem condições preferenciais de financiamento em todas as hastas públicas e não isoladamente, como tem vindo a acontecer em alguns casos”.
Por: Idealista