A venda de imóveis da Estradas de Portugal (EP) e da Refer é vista como uma das áreas que mais poupanças vai gerar com a fusão das duas empresas.

Mas, no ano em que a nova Infra-Estruturas de Portugal ganhará vida, estão identificados cerca de 150 ativos para alienar com um valor que não ultrapassa os 33 milhões de euros

Segundo o Público, há grandes obstáculos por ultrapassar neste campo, sobretudo quando o objetivo, anunciado pelo Governo, é que as sinergias com esta união de forças entre as redes rodoviária e ferroviária atinjam os 1.000 milhões de euros em cinco anos.  

Citada pela publicação, a EP adiantou que a empresa e a Refer “têm atualmente identificados para colocar no mercado em conjunto imóveis no valor de cerca de 33 milhões de euros”. Um montante que é relativo ao resultado da avaliação feita aos ativos, podendo as receitas com a alienação ficar aquém, tendo em conta a desvalorização que se tem sentido no setor.  

Ao todo, a Infra-Estruturas de Portugal pretende desfazer-se no curto prazo de pouco mais de 150 os imóveis, sendo que a maioria é detida pela EP. Os cerca de140 ativos que a gestora da rede rodoviária nacional tem à venda são sobretudo parcelas de terrenos que resultaram de expropriações, havendo ainda prédios que deixou de ocupar, como é possível constatar nas listagens que divulga no seu site.

Na Refer, estão identificados entre dez e 20 imóveis para alienar no curto prazo. Uma amostra muito residual face ao universo total de ativos detidos pela empresa. O problema é que quase todos pertencem ao domínio público ferroviário, não sendo possível a sua venda imediata a privados. 

 

Por: Idealista.pt