A mítica Estrada Nacional 2 assinalou no dia 11 de maio, o seu 78º aniversário na vila do Sardoal, numa cerimónia que juntou autarcas e ex-autarcas dos concelhos da Nacional 2, representantes do Observatório N2, do Banco BPI e da Infraestruturas de Portugal.

A cerimónia comemorativa dos 78 anos da Estrada Nacional 2, com intervenções por parte do anfitrião, o Presidente do Sardoal, Miguel Borges, Ana Vicente das Infraestruturas de Portugal e do Presidente da Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2, Luís Machado.

Durante a cerimónia o autarca sardoalense realçou a importância deste projeto para os territórios trespassados pela mítica estrada, afirmando que “este interior de Portugal é tão bom, tão bom, tão bom, que até tem mar”.

Ana Vicente, Coordenadora de Operação do Distrito de Santarém das Infraestruturas de Portugal, apresentou o trabalho realizado por aquela instituição, que demonstra o empenho da entidade gestora de grande parte da EN2 na conservação, manutenção, colocação de sinalética e requalificação da mítica estrada num valor de 5 milhões de euros no período de 2019-2024.

Luís Machado realçou a importância do envolvimento dos 34 concelhos associados da Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2, referindo “ que é um gosto trabalhar o maior projeto de coesão territorial em Portugal”.

Durante a manhã realizou-se ainda a antestreia do documentário “EN2: A Estrada que nos une” que, em 60 minutos, consegue transmitir algumas das emoções e sentimentos que qualquer viajante poderá sentir ao longo da Estrada. De realçar que este documentário estará brevemente disponível nas salas de cinema e auditórios do país.

De frisar que a Estrada Nacional 2 (EN2) foi identificada pela primeira vez no dia 11 de maio de 1945, data da publicação do Decreto-Lei n.o 34.593, que instituiu o primeiro Plano Rodoviário português.

Ao ligar Chaves a Faro, a EN2 tornou-se na maior estrada de Portugal - no total 739,260 quilómetros - atravessando 35 concelhos, distribuídos por 11 distritos, que podem ser percorridos quer a caminhar, quer a correr, de bicicleta, de mota, de carro ou de autocaravana. Uma excelente forma de descobrir o interior de Portugal, explorando a cultura, a gastronomia e as tradições das diferentes regiões do país.