Também os hóspedes aumentaram em outubro, neste caso 8,7% para 2,9 milhões.
Na estimativa rápida da atividade turística, hoje divulgada, o INE diz que os mercados externos “continuam a garantir o crescimento das dormidas”, com um aumento de 11,5%, para 5,5 milhões em outubro. Já as dormidas de turistas residentes em Portugal tiveram um crescimento marginal de 0,3% para 1,8 milhões.
Os principais mercados externos são o britânico (quota de 20% do total de dormidas de não residentes em outubro) e alemão (12,5%), seguindo-se do mercado norte-americano (9,9%), os quais registaram crescimentos de 24,9%, 8,1% e 16,1%, respetivamente, face a outubro de 2022.
As posições seguintes são do mercado francês (8,1% de quota) que em outubro ultrapassou o mercado espanhol (7,4%).
Em todas as regiões houve subidas das dormidas, tendo sido os maiores aumentos no Alentejo (13,8%), no Norte (11,7%) e no Centro (+11,0%).
Em termos absolutos, o Algarve foi a região com mais dormidas, concentrou 28,1% das dormidas (2,1 milhões), seguido da área metropolitana de Lisboa (26,2%, 1,9 milhões de dormidas, 1,3 milhões de dormidas) e do Norte (17,1%).
Em outubro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico foi de 2,57 noites, sendo a estada média dos residentes de 1,89 noites e a estada média dos não residentes de 2,91 noites.
A taxa de ocupação nos estabelecimentos de alojamento turístico foi de 51% em outubro, 1,9 pontos percentuais em termos homólogos, e a taxa líquida de ocupação-cama foi de 62,4%, mais 1,7 pontos percentuais.
Já 19,2% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes em outubro, acima dos 14,4% de setembro.
Lusa