A Diocese do Algarve promoveu em Loulé na passada quinta-feira, 22 de maio, mais um encontro anual dos Centros Sociais Paroquiais e das Santas Casas da Misericórdia, este ano tendo como pano de fundo a vivência do Ano Jubilar que a Igreja está a celebrar.

Por isso mesmo, o encontro, que teve início com a celebração da Eucaristia, presidida pelo bispo do Algarve, no Santuário de Nossa Senhora da Piedade, popularmente evocada como «Mãe Soberana», realizou-se em torno do tema da dimensão social dos jubileus.

Já no Centro Paroquial de Loulé, onde teve continuidade o encontro, D. Manuel Quintas pediu aos agentes do terceiro setor que se sintam todos “mensageiros de esperança”. “Vejo estas instituições que cuidam dos mais frágeis, dos mais idosos ou das crianças, como lugares de esperança e sinais de esperança no mundo de hoje. Esta é uma missão importante e nobre, sobretudo num mundo onde, olhando para aquilo que nos rodeia e até para aquilo que nos espera, os sinais de esperança são muito poucos”, afirmou.

Na reflexão que apresentou, o cónego Carlos de Aquino alertou os jubileus têm “uma forte dimensão social” e não devem ser compreendidos exclusivamente como “momentos de graça espiritual”.

Depois do almoço, o encontro daquelas instituições particulares de solidariedade social, participado por cerca de 65 pessoas, prosseguiu com a intervenção do presidente do Secretariado Regional do Algarve da União das Misericórdias Portuguesas. Armindo Vicente criticou que o Estado esteja a fazer dos lares unidades de saúde.

 

Folha do Domingo