Segundo Mário Martins, assessor do INMLF, o corpo do menor, de 15 anos, vai ser levantado para que se proceda ao funeral, depois de o gabinete Médico-Legal e Forense do Barlavento, em Portimão, ter realizado a autópsia, concluída na quinta-feira.
Os médicos legistas requereram a realização de exames complementares: toxicológicos, histológicos e genéticos, que podem demorar entre seis a oito semanas, após os quais é que será elaborado o relatório final da autópsia.
O corpo do adolescente foi encontrado, na quarta-feira, num terreno baldio nas imediações da casa onde vivia, em Portimão, pouco depois das 09:00, entre o sítio das Vendas e o Malheiro, junto a uma das principais entradas para a cidade.
Fonte da Polícia Judiciária (PJ), em Lisboa, confirmou hoje à Lusa que o padrasto do adolescente é o principal suspeito do homicídio, acrescentando que o mesmo se encontra no Brasil, de onde é natural.
O crime, segundo a PJ, terá ocorrido após uma discussão entre o padrasto e o jovem.
A vítima frequentava um curso de Cozinha na cidade de Lagoa, tendo faltado às aulas três dias antes de a mãe ter comunicado às autoridades o seu desaparecimento, a 22 de fevereiro, dia em que o padrasto terá viajado para o Brasil.
A mãe do jovem já foi inquirida várias vezes pelos inspetores da PJ, mas sempre na qualidade de testemunha, mantendo, atualmente, esse estatuto.
Por Lusa