A descida dos combustíveis ajuda a travar um aumento ainda maior. A grande fatia de custos deve-se aos encargos com o défice tarifário do setor.
A ERSE, segundo escreve o Observador, propõe aumentos de 2,5% para a tarifa transitória de baixa tensão, que abrange os clientes domésticos, e de 0,9% para tarifa social, que é aplicada aos consumidores economicamente vulneráveis.
Citando os últimos dados divulgados pelo organismo regulador, o jornal diz que a tarifa social abrange apenas 60 mil agregados familiares, ainda muito abaixo da meta fixada pelo governo que quer beneficiar 500 mil famílias.
Em termos médios, o aumento das tarifas elétricas será de 2,1%, caso se confirme a proposta agora apresentada e só será definitiva a 15 de dezembro.
Em qualquer das percentagens, a subida proposta para o próximo ano é a mais baixa dos últimos dez anos.
A maioria dos clientes de eletricidade estar já no mercado liberalizado, não sendo, por isso, diretamente abrangido pela tarifa fixada pela ERSE, esta serve de referência para a definição dos preços das ofertas comerciais disponíveis, tal como explica o Observador.
Por regra, as elétricas propõe descontos face à tarifa regulada da ERSE, que continua a ser grande influência para os preços no setor.
O regulador prevê que 85% dos mais de cinco milhões de consumidores de energia estejam em regime de mercado no próximo ano. As tarifas reguladas devem terminar em 2017.
Por: Idealista