Para ajudar ao reequilíbrio das contas públicas, Bruxelas sugere, por exemplo, um aumento do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) no caso português, admitindo, no entanto, que se poderia baixar o IMT(Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis).
Um relatório da Comissão Europeia, citado esta segunda-feira pela Lusa, diz que Portugal apresenta um “risco elevado” de sustentabilidade a médio prazo e necessita de atuar, sendo um dos caminhos a seguir, o aumento de impostos.
O documento, publicado pelas direções-gerais de Assuntos Económicos e Financeiros e de Fiscalidade, refere que Portugal (assim como Irlanda, Croácia e Eslovénia) apresenta um “risco elevado” de sustentabilidade a médio prazo e necessita de atuar, sendo um dos caminhos possíveis um aumento de impostos, mas não sobre o trabalho, para não prejudicar a retoma.
Uma carga fiscal elevada sobre as transações de imóveis, ao mesmo tempo que as taxas que incidem sobre o património imobiliário "não são particularmente elevadas", são algumas das questões levantadas pela CE para oito Estados-membros, entre eles, Portugal, segundo a agência de notícias.
Por Idealista