Rendas das casas pagas pelos inquilinos interromperam trajetória de desaceleração de subida observada no início de 2025, diz INE.

Depois de muito terem desacelerado o crescimento no início de 2025, as rendas das casas pagas pelos inquilinos em Portugal mantiveram o ritmo de subida em junho de 5,2%, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

As rendas efetivamente pagas pelos inquilinos em Portugal iniciaram um ciclo de desaceleração da subida no início de 2025, depois de passarem vários meses no ano anterior a crescer 7%. Mas em junho observou-se um travão a este abrandamento. 

“A variação homóloga das rendas de habitação por metro quadrado foi 5,2% em junho de 2025 (valor idêntico no mês anterior)”, indicou o INE no boletim publicado esta quinta-feira, dia 10 de julho. Ou seja, as rendas das casas subiram em junho ao mesmo ritmo de maio, interrompendo a trajetória de desaceleração verificada nos meses anteriores. 

A verdade é que as rendas das casas pagas pelos inquilinos continuam a crescer em termos homólogos em todas as regiões do país, embora a diferentes velocidades. À semelhança dos meses anteriores, a Região Autónoma da Madeira registou o aumento mais intenso (+7,1%).

 

Em junho, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado registou uma variação mensal de 0,3%, também um valor idêntico ao observado no mês anterior. “A região com a variação mensal positiva mais elevada foi o Alentejo (0,6%), não se tendo observado qualquer região com variação negativa do respetivo valor médio das rendas de habitação”, aponta o INE.

Recorde-se que estas estatísticas consideram os contratos de arrendamento atualmente em vigor no país e não apenas os novos. 

 

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