A qualidade do ar que respiramos dentro de casa é fundamental para o nosso bem-estar e saúde, sobretudo agora, em tempos de pandemia e confinamento, que passamos a maioria do tempo “fechados” dentro de quatro paredes. E ao contrário do que parece, o ar interior pode ser até 5 vezes pior do que o ar que respiramos no exterior se não prestarmos atenção a alguns cuidados que devemos ter. A ventilação é, entre outras coisas, palavra de ordem, e essencial para evitar doenças e outras complicações.
O hábito de abrir as janelas para ventilar a casa de forma natural é muito importante, uma vez que permite renovar o ar dentro de uma habitação e minimizar problemas futuros. Segundo a European Lung Foundation, citada pelo Público, entre 1,5 a 2 milhões de mortes por ano podem mesmo estar relacionadas com a poluição do ar no interior.
Mas afinal, que tipo de poluentes podemos encontrar dentro de casa? Segundo a publicação, matéria particulada (MP), partículas minúsculas largamente originadas pelo fumo de tabaco; combustíveis de biomassa emitidos por fogos e fornos abertos que produzem níveis elevados de matéria particulada e dióxido de carbono; óxido de azoto, gerado por aparelhos de cozinha e aquecimento a gás; alergénios, que incluem substâncias como o pó e podem ser originados a partir de fontes como carpetes, animais de estimação, roedores ou plantas; e a humidade e bolor. Tudo fontes de poluição que poderão potenciar vários problemas respiratórios, desde irritações ligeiras a doenças muito graves.
Além da ventilação natural, há outras soluções que podem ajudar a melhorar a qualidade do ar que respiramos dentro de casa, nomeadamente os purificadores que permitem reduzir sintomas de asma e alergia, manter os níveis de humidade adequados e até controlar odores.
Por: Idealista