A cerimónia será presidida pelo secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha.
A Base de Helicópteros de Loulé constitui um ativo essencial da ANEPC e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), assegurando funcionamento ininterrupto e acolhendo tripulações de ambas as entidades.
A ampliação agora concluída vem reforçar substancialmente as condições operacionais e logísticas da infraestrutura, permitindo o aumento da capacidade para operar, em permanência, até cinco helicópteros; a construção de um novo hangar, preparado para aeronaves de maior porte; o reforço das áreas de parqueamento, abastecimento de combustível e manutenção; e o alargamento das zonas de alojamento e apoio técnico às equipas operacionais.
Com esta intervenção, a BHSP de Loulé passa a dispor de condições únicas a nível regional para acolher operações aéreas de emergência e proteção civil, reforçando igualmente a possibilidade de retoma da valência do Helicóptero de Socorro e Assistência (HESA) — capacidade suspensa desde 2018 e vital para o reforço da resposta no sul do país.
Com um investimento municipal de cerca de 3 milhões de euros, cofinanciado por fundos europeus através do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça INTERREG V-A, no âmbito do Projeto CILIFO – Centro Ibérico para a Investigação e Luta contra Incêndios Florestais, esta intervenção integra-se numa estratégia conjunta que contemplou também a construção dos Centros de Meios Aéreos de Monchique e de Cachopo (Tavira), reforçando a cooperação entre as regiões do Alentejo, Algarve e Andaluzia (Espanha).
Mais do que uma obra de requalificação e ampliação, esta intervenção simboliza o compromisso firme da Câmara Municipal de Loulé com a segurança das populações e a cooperação interinstitucional, consolidando o concelho como pilar estratégico da rede nacional de infraestruturas de emergência e proteção civil.
Com esta inauguração, Loulé reafirma a sua vocação pioneira na área da proteção civil e o seu papel ativo na cooperação entre autarquias, forças e serviços de emergência, demonstrando que a segurança é uma responsabilidade partilhada e uma prioridade estratégica para o futuro.