A Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) e a Autoridade de Gestão do Programa Regional do Algarve 2021-2027, representada pela CCDR Algarve, assinaram um contrato para o PADRE II - Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos 2025 – 2027, com uma dotação de 27 milhões e 200 mil euros, provenientes do FEDER.

A assinatura aconteceu no Conselho Intermunicipal da passada sexta-feira, 26 de setembro, tendo sido a última reunião com a atual composição de Presidentes de Câmara.

O PADRE II incide nos territórios rurais e de baixa densidade, dando continuidade ao anterior Plano de Ação de Desenvolvimento dos Recursos Endógenos (2014 – 2020), e tem como objetivo promover a valorização e dinamização destes territórios.

O Plano aposta na diversificação económica, na sustentabilidade ambiental e na capacitação local, incentivando a fixação da população e fortalecendo a resiliência e a coesão territorial. Está assente em cinco eixos de atuação:  1 - Conservação da Natureza e Biodiversidade; 2 - Criação de uma Rede de Aldeias Inteligentes, em que se destaca a utilização de novas tecnologias para aproveitar oportunidades de transformação a partir de iniciativas, formas de ocupação e empregos nas áreas rurais; 3 - Medidas transversais, que pretendem assegurar o reforço das boas práticas do período anterior (PADRE I); 4 - Intervenções de carácter mais estrutural para cada um dos territórios, baseando a sua ação em elementos âncora dos recursos endógenos; 5 - Capacitação e Governança, assegura a construção de competências e capacidade de gestão do Plano e dos seus intervenientes.

A Coordenação estratégia e operacional do PADRE II é da responsabilidade da AMAL, através da articulação do Conselho Intermunicipal da CIM, com a AG Algarve 2030 (Autoridade de Gestão) e com as entidades gestoras de Projetos Transversais.

Para José Apolinário, presidente da CCDR Algarve e da Comissão Diretiva da Autoridade de Gestão (AG) do Programa Regional do Algarve 2021-2027, o PADRE II “será mais um Programa que tem tudo para correr bem, considerando a articulação sempre muito boa entre a AG e a AMAL e a cooperação e colaboração que todos os municípios têm conseguido ao longo dos últimos anos”.

 

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