A associação defende que o OE2026 deve “marcar um ponto de viragem com medidas concretas de alívio fiscal, capitalização, requalificação e modernização das empresas”. Como refere, “é fundamental garantir que as empresas dispõem da tesouraria necessária para investir nos seus negócios e nas suas equipas, valorizando e reconhecendo os trabalhadores como o verdadeiro capital de uma atividade que é feita de pessoas para pessoas”.
De entre as 30 medidas sugeridas pela AHRESP encontram-se a proposta de reposição do IVA dos refrigerantes e bebidas alcoólicas para a taxa intermédia, medida que a associação considera “essencial para reforçar a competitividade das empresas”. Acresce o alívio fiscal sobre o trabalho e rendimento, incluindo redução da TSU e revisão em baixa das taxas de IRS e IRC.
A lista de propostas aponta ainda para a criação de um prémio à valorização salarial e de apoios ao investimento em eficiência energética, digitalização e modernização dos estabelecimentos, com instrumentos acessíveis a microempresas.
A redução da tributação sobre rendimentos prediais e incentivos à habitação para trabalhadores, por forma a “fixar talento” é outra das propostas da AHRESP.
“O OE2026 tem de ser um orçamento pró-crescimento, pró-emprego e pró-salários. Um orçamento que devolva confiança ao tecido empresarial, reconheça o papel do turismo na coesão territorial e permita transformar excedentes orçamentais em prosperidade partilhada. Com estas medidas, ganham as empresas, ganham os trabalhadores e ganha Portugal”, defende a AHRESP, que acrescenta que “sem empresas viáveis, não há empregos; sem empregos, não há contribuições; e sem contribuições, não haverá excedentes no futuro”.
Publituris