“O Lowcosttravelgroup era um grande operador turístico, com várias sub operadoras, e a sua falência irá seguramente afetar milhares de clientes e empresas em todo o mundo, inclusive em Portugal”, refere Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, em comunicado.“A verdade é que a cessação de atividade deste grupo tem não só impacto pelo número de empresas envolvidas (4) e, consequentemente grande número de clientes, como também pelo facto de muitos clientes finais comprarem em outros motores (OTA) que por sua vez compraram àqueles. É este efeito de “mancha de óleo” que irá gerar prejuízos elevados para as empresas”, acrescenta a responsável, que sublinha: “É mais uma vez grave que a cessação de atividade deste grupo tenha apanhado grande parte do mercado de surpresa e que surja, como aliás outras falências, em pleno Verão, com a operação já fechada. O impacto, sendo sentido por muitos hoteleiros, particularmente no Algarve, tem diferente escala, em razão da maior ou menor concentração da operação”.
A AHP já informou os seus associados sobre a situação e recomendou quais os procedimentos a seguir, de resto também apontados pelos administradores de insolvência já nomeados no Reino Unido. Também demonstrou a sua preocupação junto do Turismo de Portugal, solicitando a intervenção do Instituto.
Por Publituris