Os dois sectores abordados nesta primeira reunião foram a suinicultura e o leite.
Integram o gabinete de crise, a Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS), a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL), a Associação Portuguesa dos Industriais de Carne (APIC), a Associação Portuguesa de Distribuição (APED), a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas (Confagri), e a Confederação Nacional de Agricultura (CNA).
O tema forte da reunião foi a situação de crise da suinicultura portuguesa, com os suinicultores a produzirem só 65% das necessidades do país, mas a verem os seus porcos a serem pagos a valores mais baixos do que os que são importados de Espanha.
Depois do aceso debate, ficou clara a necessidade do rigoroso cumprimento da lei da rotulagem, que obriga a que toda a carne, quer esteja embala, quer seja esteja nas vitrinas dos talho, tenha que ter no rótulo a indicação do país de origem.
Pretende-se, assim, não só cumprir a lei, como dar a possibilidade ao consumidor de ter essa informação, para poder optar pela carne portuguesa, se assim o desejar.
Com efeitos práticos, foi convocada uma reunião o mais rapidamente possível, que vai juntar à mesa os maiores produtores, as maiores indústrias de carne e os maiores supermercados, para que se possa tentar encontrar uma solução, que, no mínimo, equilibre os preços pagos ao produtor em Portugal, ao nível dos preços que recebem os suinicultores espanhóis.
Por. Agroinfo