A Comissão Executiva da USAL/CGTP-IN escreveu em comunicado que «depois do aproveitamento da pandemia, os grupos económicos e as multinacionais querem agora servir-se da guerra e das sanções, com a especulação e o brutal aumento dos preços, para acumular lucros colossais à custa da degradação das condições de vida e do aumento da exploração. Rejeitamos mais esse ataque. Não podem ser os trabalhadores a pagar mais essa fatura».

«No 1º de Maio saímos à rua, com as reivindicações a partir do local de trabalho, da empresa ou do setor», acrescentou a comissão. 

«Exigimos aumento dos salários, horários dignos e regulados, estabilidade no emprego e na vida, direitos e condições de trabalho, liberdade de acção sindical, revogação das normas gravosas da legislação laboral», frisou.

«Exigimos melhores reformas e pensões, a defesa e valorização da Escola Pública, da Segurança Social, do Serviço Nacional de Saúde, dos Serviços Públicos», realçou a comissão.

«Em Faro, os trabalhadores irão dar corpo à sua determinação em lutar para garantir uma vida mais digna, na Manifestação que se realiza a partir das 10:30 horas, do Largo do Mercado para o relvado junto ao Teatro Municipal», finalizou.