O Auditório do Centro Autárquico de Quarteira acolheu na tarde de sexta-feira, 23 de fevereiro, uma sessão informativa Saúde em Dia, do Projeto Saúde Mental 360º, subordinada ao tema «Serviços de Urgência: "Quando e como utilizar para não sobrecarregar!».

Uma sessão no âmbito do Projeto Espaço Saúde 360º Algarve, a convite do Gestor de Projeto Sénior, o médico Ricardo Valente Santos, dinamizada pela Junta de Freguesia de Quarteira, com o objetivo de promover a literacia em Saúde junto da população mais idosa.

Segundo Ricardo Valente, "a sobrecarga dos serviços de urgência tem sido amplamente debatida nos últimos dias. Mesmo com algumas medidas de contingência, as consequências deste cenário traduzem-se em longas horas de espera dos utentes e impactam severamente a capacidade de resposta das unidades de saúde, colocando em causa o atendimento de situações verdadeiramente urgentes".  

Rita Sequeira, enfermeira especialista do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), conduziu esta sessão, que teve como objetivo alertar para a importância de se reduzir a utilização inapropriada ou evitável dos serviços de urgência dos hospitais, apresentando alternativas seguras e com qualidade.

A sessão terminou com a apresentação de 10 casos de saúde com o público a ser desafiado a dizer quais os casos que deveriam acorrer às urgências e os casos que podem ter outras alternativas, com a assistência a acertar em todos eles, revelando literacia em Saúde, muito por força das inúmeras iniciativas que a Junta de Freguesia de Quarteira tem promovido nesta área.

As sessões informativas ‘’Saúde em Dia’’ pretendem esclarecer a população algarvia sobre importantes temas relacionados com a área da saúde e prevenção e gestão da doença, através de uma comunicação simples e objetiva, que desmitifica alguns conceitos. Para isso, contam com o importante apoio de profissionais de saúde e de associações de doentes associadas à Plataforma Saúde em Diálogo, que se juntam nesta missão de promover a qualidade de vida e o bem-estar da comunidade idosa do Algarve.

Por: Jorge Matos Dias