Nathalie Dias, diretora dos jornais «A Voz de Loulé» e «A Voz do Algarve», fez a sua apresentação no dia da inauguração da 92º. Edição da Feira do Livro de Lisboa, seguindo-se mais escritores de Loulé, como Elsa Pires, David Santos, Miguel Madeira, Pedro Inocêncio e Cátia Ramos.

A Feira do Livro de Lisboa teve início no passado dia 25 de agosto e vai prolongar-se até ao dia 11 de setembro, assinalando a sua 92º. Edição. Loulé esteve representado por vários autores.

A escritora Nathalie Dias teve a sua sessão de autógrafos no dia 25 de agosto. Para a autora de «Quando eu For Grande… Quero Ser Jornalista», «este convite é um pequeno passo no meu percurso como escritora e uma forma de levar a minha mensagem mais longe». A história de «Daniela» pelo mundo do jornalismo, tem precisamente como objetivo explicar esta profissão aos jovens. Contudo, a autora e jornalista realça que «não é fácil escrever um livro infantil e ainda mais difícil é associar-lhe uma mensagem. As crianças são, felizmente, um público exigente».

«Depois desta participação na Feira do Livro de Lisboa, quero agradecer a todos os que carinhosamente se deslocaram ao local para me pedir autógrafos e saber mais sobre o meu trabalho», acrescentou a autora. «Quando eu For Grande… Quero Ser Jornalista» é uma produção do Grupo Editorial Atlântico, sob chancela da Flamingo Editoria.

Este é um livro que fala de crianças, sonhos, paixões e uma profissão. Conta a história de «Daniela», uma jovem que tem muitos amiguinhos, mas que brinca pouco com eles, pois prefere ir para a biblioteca ler livros e sonhar. Ao longo da história, a personagem principal vai desvendando o seu amor pela profissão de jornalista e há uma razão para que esse gosto seja tão evidente… Os jovens decidem então embarcar numa aventura pelo mundo do jornalismo e, também eles, criarem o seu próprio jornal.

Já no dia 27 de agosto, foi apresentada a obra «O Metro da Vida», da escritora Elsa Pires. Ao nosso jornal, a autora explica que esta foi a sua «quinta participação na Feira do Livro de Lisboa». Com uma obra especial, que assume que foi a que mais gostou de escrever, Elsa Pires revelou-se surpreendida porque «tinha pessoas à minha espera para autógrafos, o que para mim foi ótimo».  «O Metro da Vida» conta a história de Nora e João, que embateram um no outro após uma travagem do metro. A autora explica que esta é «uma história de amor contada em duas perspetivas diferentes».

Esta é uma obra do Grupo Editorial Atlântico, sob chancela do Astrolábio Edições, que acaba também por divulgar Alte, um dos cenários da ação. «O Metro da Vida» foi escrito «na internet e saia um episódio três vezes por semana. Existiam muitos seguidores e estes interagiam muito comigo. Existem pessoas a querer o livro, porque fizeram parte dele».

David Santos participou também na Feira do Livro de Lisboa, no dia 1 de setembro. «Finitamente Infinito» é o nome da sua obra, que nos traz textos e poemas sobre a finitude de sermos para sempre. Este livro fala da forma «como as pessoas nos podem guardar no coração quando morremos». Para David Santos, esta obra é um sonho realizado, que o levou a Lisboa para uma sessão de autógrafos, que descreve como «um orgulho enorme». Vários familiares e amigos do jovem rumaram a Lisboa para acompanhar este momento, que marca também a sua estreia no mundo da literatura.

«Um dos meus objetivos é continuar a escrever e chegar a cada vez mais pessoas, porque as palavras moldam o mundo», realça o autor. «Finitamente Infinito» é uma obra da Atlântico Editora.

O autor Miguel Madeira foi igualmente convidado a estar presente na Feira do Livro de Lisboa, para a sessão de autógrafos da obra «A Quinta da Fonte da Pipa», da Editora Europa. Devido a outros compromissos, não pôde comparecer, mas contou ao nosso jornal que recebeu este convite com «enorme entusiasmo e satisfação». Apesar da ausência física, foi dado destaque à obra literária.

O autor explica que este é o seu «terceiro romance policial». Em «A Quinta da Fonte da Pipa», há um «crime, uma morte e uma investigação, coordenada pelo Inspetor Ângelo Simões, a figura central da trama». A história desenrola-se e vários segredos vão sendo revelados.

Miguel Madeira sublinhou o seu «agradecimento pelo apoio dos algarvios na divulgação das minhas obras».

Entre outros algarvios, destaca-se ainda nesta Feira a presença de José Carlos Barros, com o romance “As Pessoas Invisíveis”, que recebeu o Prémio Leya em 2021, Pedro Inocêndio, com o romance «Sem Nada a Perder» e de Cátia Ramos, com a obra «Yoga na Amazónia». 

 

Por: Filipe Vilhena