Aberto, ou melhor, reaberto a 12 de abril, as expectativas para o Zoomarine são de um ano próximo do que foi a realidade em 2019. Um novo espaço alarga a oferta disponível numa clara aposta na continuidade de, anualmente, oferecer algo de novo a quem visita o parque algarvio.

Como em todos os espaços abertos ao público, o Zoomarine enfrentou os desafios inerentes à pandemia da COVID-19, embora nunca tenha fechado completamente o parque a quem pretendia visitá-lo de abril a finais de outubro.

Com a grande novidade para a temporada de 2022 a residir num espaço que pouco tem a ver com as restantes atividades oferecidas no parque, o Borboletário combina com o jardim tropical, do qual, salienta Mariana Poupado, diretora de Marketing e Comunicação do Zoomarine, “temos tido um excelente feedback por parte dos nossos visitantes”.

A razão deste novo investimento prende-se com a vontade de “apostar em algo que fosse completamente novo e que ninguém estivesse à espera”, tratando-se do primeiro Borboletário do Algarve numa aposta considerada “certeira”.

Tratando-se de uma aposta pessoal da administração do Zoomarine, o novo espaço tem uma área de mais de 300 m2, no qual é possível encontrar as mais variadas espécies de borboletas, originárias de diferentes pontos do planeta, desde a América Central até à Ásia. Já em termos botânicos, este novo habitat de imersão conta com mais de 70 espécies de plantas.

O investimento é, de resto, algo que faz parte da realidade do Zoomarine, ditando os números para este ano de 2022 um valor próximo dos 1.650.000 de euros, não constituindo o mais elevado já efetuado no parque. “Em 2020, o investimento realizado pelo Zoomarine foi de quase sete milhões de euros quando renovámos a frota para veículos elétricos, melhorámos a área de restauração e abrimos o cinema 4D. Isto em ano de pandemia”, destaca Mariana Poupado.

Voltar a números de 2019
Mas antes de chegar a 2022, foi preciso passar, como se costuma dizer “as passas do Algarve”, com várias restrições que levaram a uma natural redução de visitantes, principalmente, em 2020. “No ano de 2021 já foi possível registar uma franca melhoria face ao ano anterior”, salientando Mariana Poupado que “já era notório um maior à vontade de quem nos visitava e com os números a aumentar”.

Quem nos visita, ano após ano, pode contar sempre com alguma novidade por parte do Zoomarine e isso distingue-nos da concorrência”, Mariana Poupado

Com a única obrigatoriedade atual a residir no uso da máscara em espaços fechados, o Zoomarine manteve, por opção própria, o check-in prévio ao dia da visita, até porque, segundo a diretora de Marketing e Comunicação do Zoomarine, “trata-se de uma ferramenta excelente para a gestão quer de recursos humanos, quer dos próprios serviços”, evitando que o dia da visita dos clientes seja “confuso e com grandes multidões”. “Ninguém gosta de estar à espera e essa foi uma opção que tomámos e que, possivelmente, vamos manter futuramente, porque nos ajuda bastante na gestão”.

Quanto ao número de visitantes, as expectativas para 2022 são altas. Se os números pré-pandemia indicam mais de 590 mil visitantes, em 2018, e um crescimento para mais de 640 mil, em 2019, no que foi “o melhor ano do Zoomarine”, a pandemia veio alterar o cenário. A quebra foi drástica e não foi além dos 161 mil visitantes, em 2020, para voltar a subir e atingir quase 285 mil visitantes, em 2021.

Tal como em todo o setor do turismo, também o Zoomarine “sobreviveu” os tempos pandémicos com “ajuda” do turista ou visitante nacional. “Se antes da pandemia, os visitantes nacionais representavam cerca de 50%, com a chegada da pandemia, passou a representar 80%”, salientando Mariana Poupado que, “devemos um agradecimento muito especial ao público nacional, que foi, de facto, um elemento fundamental para alavancar a nossa atividade, tal como todo o setor do turismo nacional”. As expectativas é que esta representatividade do público nacional desça ligeiramente, admitindo-se que “o português agora também irá viajar para outros destinos”, realidade que será “compensada” com a chegada de mais público estrangeiro.

 

Por: Publituris