Na manhã do dia de ontem, 29 de maio, foram entregues donativos, num valor total de 7.500 euros, a três instituições de Portimão que prestam apoio à população em situação de sem abrigo, no âmbito do protocolo em vigor entre a Câmara Municipal e a empresa Reciclimpa.

Em cerimónia realizada no salão nobre dos Paços do Concelho, a presidente da Câmara Municipal de Portimão, Isilda Gomes, entregou pessoalmente os cheques, no valor unitário de 2.500 euros, aos representantes do MAPS - Movimento de Apoio à Problemática da SIDA, GRATO - Grupo de Apoio aos Toxicodependentes e APF – Associação para o Planeamento da Família.

O donativo resultou da verba apurada com os óleos alimentares usados (OUA) que a Reciclimpa - Reciclagem de Resíduos Domésticos e Industriais Lda recolheu desde 2014 nos oleões distribuídos pelo concelho de Portimão, sendo que por cada quilograma de OUA recolhido pela empresa houve lugar ao pagamento de 0,10 euros para efeitos de ajuda social.

Após a entrega dos cheques, Isilda Gomes, salientou a conjugação entre preocupações ambientais e sociais que esta ação personifica, ao alertar para “o enorme esforço necessário se quisermos combater os desperdícios, a não reutilização e deficiente reciclagem de subprodutos e resíduos e tudo aquilo que representa uma ameaça para o ambiente, ao mesmo tempo que urge valorizar as instituições vocacionadas para prestar apoio aos nossos concidadãos mais desafortunados.”
 
Na ocasião, a autarca agradeceu, na pessoa do representante da empresa, Fernando Jerónimo, o papel da Reciclimpa, assinalando que a verba em causa “não é uma fortuna, mas, para quem precisa tanto, qualquer pouco é muito”, antes de realçar o “extraordinário trabalho na área da solidariedade social” desempenhado por MAPS, GRATO e APF “em prol de uma sociedade verdadeiramente democrática, na qual todos vivam com dignidade.”
 
“Sem vocês, dificilmente chegaríamos às pessoas com carências, que em vocês encontram uma porta aberta, tanto de saída do vício, da pobreza e da mendicidade, como de entrada para uma vida mais condigna”, concluiu Isilda Gomes.