Segundo o INE, o aumento foi de 0,4% em relação a julho e 4,6% na comparação com agosto de 2016, tendo as subidas do valor médio das avaliações bancárias abrangido as moradias (0,7%) e os apartamentos (0,5%).
Em agosto, a nível regional, as maiores subidas foram observadas na Região Autónoma da Madeira (1,9%) e no Centro (1,0%), com a única descida a registar-se na Região Autónoma dos Açores (-0,5%).
Na análise por apartamentos, o valor médio de avaliação bancária situou-se em 1.173 euros/m2, numa subida de seis euros em relação ao mês anterior, o que correspondeu a uma taxa de variação em cadeia (variação mensal) de 0,5%.
A Região Autónoma da Madeira (1,8%) e o Norte (1,3%) apresentaram os maiores acréscimos, fixando-se em 1.273 euros/m2 e 1.019 euros/m2, respetivamente.
O Centro registou a única descida (-0,6%), sendo a região NUTS II que apresenta o valor médio de avaliação mais baixo (949 euros/m2).
O valor médio de avaliação dos apartamentos aumentou 5% em termos homólogos (5,2% em julho).
A tipologia de apartamento T2 situou-se em 1.175 euros/m2, num aumento de nove euros na comparação com julho, enquanto os T3, outra das tipologias mais frequentemente avaliadas, observou-se um aumento de cinco euros, tendo o valor médio aumentado para os 1.103 euros/m2.
Nas moradias, o valor médio fixou-se em 1.044 euros/m2, num crescimento de sete euros ao observado em julho, enquanto em termos homólogos, o valor médio de avaliação das moradias aumentou 4,5% (4,3% no mês precedente).
Quando comparado com julho, as moradias de tipologia T3 aumentaram 12 euros em agosto, para 1.019 euros/m2, enquanto a tipologia T4 apresentou um aumento de três euros para os 1.059 euros/m2.
Por Regiões NUTS III, o INE destacou que o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, a Região Autónoma da Madeira e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação bancária superiores à média nacional.
Os valores de avaliação no Algarve e na Área Metropolitana de Lisboa foram, respetivamente, 26% e 21% superiores ao registado para a totalidade do país.
A região Terras de Trás-os-Montes foi aquela que apresentou o valor mais baixo (-30% que a média).
Por: Lusa