O Bispo do Algarve, Dom Manuel Neto Quintas, celebrou o 25.º aniversário da sua ordenação episcopal no passado dia 3 de setembro do corrente ano.

Uma data marcante para a Diocese do Algarve e para toda a região, que recorda um percurso de dedicação e proximidade às comunidades algarvias e que mereceu a atenção do Município de São Brás de Alportel cujo executivo municipal aprovou, por unanimidade, em reunião de Câmara de 9 de setembro, um voto de louvor, em sua homenagem.

Natural de Freixo de Espada à Cinta, onde nasceu a 27 de agosto de 1949, D. Manuel Neto Quintas fez a sua primeira profissão de votos em 1969, em Aveiro, como membro da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus. Foi ordenado presbítero em 1977, em Coimbra, pelo Bispo João Alves.

O Algarve entrou na sua vida em junho de 2000, quando foi nomeado Bispo Auxiliar do Algarve pelo Papa João Paulo II. Recebeu a ordenação episcopal na Sé de Silves a 3 de setembro desse mesmo ano e, em abril de 2004, foi nomeado Bispo do Algarve, sucedendo a D. Manuel Madureira Dias.

A entrada solene ocorreu a 27 de junho de 2004.

Ao longo de 25 anos de missão episcopal no Algarve, D. Manuel Neto Quintas distinguiu-se pelo espírito de serviço, pela atenção à formação e valorização dos leigos, pelo incentivo às vocações sacerdotais – tendo ordenado 19 padres desde 2004 – e pelo cuidado com a dimensão social, pastoral e cultural da Igreja. Criou em 2009 o Gabinete de Informação da Diocese do Algarve (GIDAlg), dinamizou congressos e jornadas, reforçou a Pastoral Social e promoveu a participação dos jovens e das famílias em iniciativas diocesanas e peregrinações.

Pelos relevantes serviços prestados, o Município de São Brás de Alportel aprovou, em sessão de Câmara de 9 de setembro de 2025, um voto de louvor a D. Manuel Neto Quintas, destacando o seu exemplo como homem e pastor:

“Exemplo de simplicidade e proximidade, D. Manuel Neto Quintas deixa uma marca indelével na vida da Igreja e da sociedade algarvia, sendo reconhecido como construtor de pontes, promotor da inclusão e motivador de futuros.”

“A sua missão, vivida com intensidade feliz e dedicada ao serviço desta amada Diocese, foi sempre orientada pelo princípio maior do cuidado com o próximo, pela valorização da fraternidade, da igualdade e do diálogo entre as pessoas”, lê-se no voto de louvor.

Este reconhecimento expressa a gratidão da comunidade são-brasense por um percurso de um quarto de século ao serviço do Algarve e dos algarvios, que ficará na história da Igreja e da região.