O encaminhamento para reciclagem de 2525 toneladas de papel e cartão, em 2024, permitiu a poupança de mais de 50 mil árvores, 6,5 milhões de litros de água e 6.565 kW de eletricidade, o que representa uma economia significativa de recursos naturais.
Cada habitante dos oito municípios do Baixo Alentejo, abrangidos por esta entidade, produziu, em média, cerca de 580 kg de resíduos em 2024, dos quais 62% foram encaminhados para preparação, reutilização e reciclagem.
Dados significativos, que constam do Relatório e Contas de 2024, quando se assinala, este sábado, dia 17 de maio, o Dia Internacional da Reciclagem e persistem as dificuldades nacionais para cumprir com as exigentes metas do Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2030), documento que norteia o setor.
Atualmente, em Portugal, mais de 57% dos resíduos urbanos (últimos dados do RARU) ainda acabam em aterro e milhões de embalagens recicláveis são desperdiçadas todos os dias. Porém, no Baixo Alentejo, território onde a Resialentejo gere os resíduos urbanos, desde 2001, a deposição de resíduos em aterro caiu drasticamente (apenas 26%), enquanto a preparação para reutilização e reciclagem disparou 62%, com um investimento nos últimos anos no reforço da recolha seletiva, com mais ecopontos e circuitos dedicados para aumentar a reciclagem.
Por outro lado, destaque para infraestruturas inovadoras e soluções para a valorização de resíduos orgânicos: compostagem. Finalmente, a aposta fundamental em campanhas de sensibilização, com escape rooms ecológicos, repair cafés destinados a promover a economia circular, entre outros, tornam os cidadãos mais informados, sob pena de não existir uma mudança real.
As metas do PERSU, até 2030, exigem 60% de reciclagem de embalagens, reduzir a deposição de resíduos em aterro para 10% e diminuição do desperdício alimentar em 50%. No Baixo Alentejo, onde a Resialentejo desenvolve a sua atividade, um território com baixa densidade populacional e desafios logísticos únicos, este caminho está longe de ser simples, mas esta entidade já se encontra nos primeiros lugares a nível nacional.
Só no primeiro trimestre deste ano, estes Sistemas de Gestão de Resíduos recolheram seletivamente perto de 100 mil toneladas de materiais para tratamento e preparação para reutilização e reciclagem. Nos oito municípios onde opera, a Resialentejo continua a construir o presente, para não comprometer o futuro ambiental da região.
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