Na sequência da retirada de funções executivas e de pelouros aos vereadores Elsa Maria da Silva Nunes Parreira e João Paulo Pereira Evaristo, o Partido Socialista de Olhão considera que a decisão do presidente da Câmara Municipal apenas confirma a rutura política criada pelos próprios ao integrarem uma lista independente às próximas eleições autárquicas.

O PS recorda que o voto de confiança da população foi dado às suas listas e que, por isso, é fundamental respeitar essa legitimidade democrática. Nesse sentido, entende que os vereadores em causa devem assumir a coerência da sua escolha e apresentar de imediato a renúncia ao mandato, permitindo que os elementos seguintes da lista possam assumir funções e honrar o compromisso estabelecido com os olhanenses.

Para os socialistas, a permanência no cargo apenas em regime de não permanência é incongruente com o mandato político que lhes foi confiado através do partido. “O lugar não é pessoal, é político, e pertence ao projeto coletivo sufragado pelos cidadãos”, sublinha a estrutura concelhia.

O PS Olhão considera ainda “profundamente desrespeitoso” o facto de os dois autarcas terem, enquanto exerciam funções executivas e enquanto militantes do partido, organizado um movimento contra o projeto coletivo que tinham aceitado representar. Uma atitude que classificam como “incompatível com a seriedade e a responsabilidade exigidas a quem ocupa cargos públicos”.

A concelhia socialista reafirma, por fim, a sua determinação em assegurar estabilidade, responsabilidade e proximidade com a população, defendendo sempre a transparência e o respeito pela vontade popular.

Olhão, 21 de agosto de 2025
Pela Comissão Política do PS Olhão