Os dados recolhidos pelo estudo do Observador Cetelem Natal 2017 indicam um aumento consistente nos níveis de consumo dos portugueses nesta quadra festiva

Existe maior vontade de adquirir presentes e maior orçamento para alocar a esses gastos. Ainda assim, cresce o número daqueles que pretendem poupar, e a forma encontrada para o efeito é reservar a compra de prendas para as crianças e familiares mais próximos.

As conclusões do Observador Cetelem Natal 2017 quanto às tendências de consumo para esta época do ano indicam que, em média, os portugueses tencionam gastar 252€. Deste valor, 53% destina-se a presentes, num total de 134€. Neste caso, verifica-se um aumento face a 2016, quando o valor médio previsto pelos consumidores nacionais para dispender no Natal se situou nos 211€.

Este ano, assiste-se mesmo a uma crescente intenção de aquisição de prendas neste Natal. Pelo menos é o que asseguram 95% dos inquiridos, um aumento de 15% em relação a 2016.

Os números do Observador Cetelem indicam ainda que as mercearias representam a segunda fatia dos gastos, mais concretamente 34%, seguidos dos valores a dispender destinados a compras sazonais, como decorações de natal (8%), e férias no final de do ano (5%).

Apesar desse aumento nos gastos médios e da maior motivação para adquirir prendas, 30% dos inquiridos pretendem reduzir os gastos, mais 5 pontos percentuais que em igual período do ano passado. Destes, 83% referem que a forma encontrada é cingirem-se à oferta de prendas às crianças e aos familiares mais próximos.

Por fim, a generalidade dos portugueses já terá iniciado a aquisição de prendas natalícios. Pelo menos, e segundo o Observador Cetelem, 68% dos inquiridos previram efetuar as suas compras entre duas semanas e um mês antes do Natal, num aumento de 8 pontos percentuais em relação ao ano transato.

O Observador Cetelem Natal 2017 tem por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. Estes foram entrevistados telefonicamente, com informação recolhida por intermédio de um questionário estruturado de perguntas fechadas. O trabalho de campo foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen, entre os dias 23 setembro a 6 de outubro, e um erro máximo de +4,0 para um intervalo de confiança de 95%.

 

Por: ATREVIA