“A reabilitação da ponte, obra de importância vital para o município, para além de consolidar a coesão urbana da própria cidade, vem facilitar a todos a circulação entre as duas margens, constituindo uma mais-valia para o turismo e para os milhares que todos os anos visitam Lagos”, referiu a autarquia em comunicado.
O custo da obra ultrapassou o milhão de euros e foi comparticipado em 65% por fundos comunitários.
“No que diz respeito às vertentes mais importantes da obra, assinalam-se as seguintes: o reforço estrutural dos pilares da ponte através da execução de microestacas, a reabilitação arquitetónica da obra de arte, a construção de um novo tabuleiro e o reposicionamento sob o mesmo das condutas de águas e esgotos e das infraestruturas de telecomunicações”, realçou a Câmara Municipal de Lagos.
O fim das obras de reabilitação da ponte D. Maria, encerrada em fevereiro de 2012 por "risco de colapso iminente", estava previsto para maio, mas "uma avaliação à colocação das microestacas motivou a alteração do modelo de construção, o que implicou a prorrogação do prazo em mais 60 dias", disse o vice-presidente da Câmara Municipal de Lagos, Hugo Pereira, no final de julho.
A ponte, um dos principais acessos à Meia Praia, foi fechada ao trânsito automóvel e pedonal por recomendação do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) após uma inspeção à estrutura de suporte.
“A solução desenvolvida para a geometria do novo tabuleiro da ponte D. Maria apresenta agora uma largura total de 11,75 metros, compreendendo uma faixa de rodagem bidirecional com 6,50 metros de largura útil, passeios de dimensão generosa de ambos os lados, permitindo, assim, a opção mista pedonal/ciclovia”, acrescentou hoje a autarquia.
Por: Lusa