Um piano e uma voz. Não é preciso mais nada. E se o piano for tocado por Mário Laginha e a voz for a de Camané, o que chegava para fazer um bom encontro musical passa a ser argumento bastante para se esperar algo de muito especial. Com uma vantagem: já há experiências concretas desta dupla em palco. Mário Laginha e Camané já se encontraram várias vezes, para tocarem temas como “Ai Margarida” (poema de Álvaro de Campos e música de Mário Laginha) ou “Abandono” (palavras de Mourão-Ferreira e música de Alain Oulman), e uma das coisas que fica provado é que o fado não só sobrevive fora do seu núcleo instrumental mais canónico, como ganha novas competências e se enriquece, sem perder nada do que lhe é essencial, inclusive a carga simbólica que o associa à chamada “alma nacional”. Mário Laginha e Camané – outra forma de dizer “genial” a tocar e cantar o fado.
Este espetáculo tem a duração de 75 minutos e um custo associado por pessoa de 12 euros, sendo de 10 euros para maiores de 65 e menores de 30 anos (Cartão de Amigo aplicável).
Por: CM Loulé
